segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
O jogo da imitação
Dos últimos filmes que vi, gostei muito deste.
Bons actores, boas interpretações, uma história interessante (e baseada em factos reais) e um contexto de época muito bem caracterizado em que se enquadram assuntos tabu com a inteligência extraordinária de um grupo de cientistas talentosos e a rigidez da instituição militar.
Na passada sexta-feira, um colega de escola disse-me que não gostou do filme. Dizia ele que o filme parecia glorificar o engenho dos ingleses por terem quebrado o código da máquina com que a Alemanha nazi encriptava as suas mensagens e desvalorizava os militares que combateram no terreno, em particular os americanos.
Para mim, este é um filme sobre a genialidade e obstinação de um homem. Um matemático criativo e diferente dos demais, que atingiu o que se propos realizar e que por uma orientação sexual e traço de personalidade acabou condenado a reduzir-se a algo que não era e escolheu a morte.
Surgiu-me uma questão no final do filme:
Como teria sido a evolução tecnológica da segunda metade do séc. XX se Alan Turing tivesse vivido mais tempo?
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