domingo, 29 de janeiro de 2012
Coisas a fazer
Aproveitar o tempo que nos resta, porque não sabemos quando é a nossa vez de deixar este mundo. Convenhamos: se estás a ler isto reúnes a única condição necessária e suficiente para morrer: estás vivo! A ideia da morte, não me assusta. É claro que não quero morrer! Não estou a à espera de ir desta para melhor (!) tão depressa. Mas pode acontecer! E há tanta coisa que gostaria de fazer antes! É uma vergonha se não conseguir fazer pelo menos algumas coisas que quero mesmo fazer! E agora, enquanto escrevia estas linhas ocorreu-me a ideia de fazer uma lista. Na verdade, não é uma lista que me apetece fazer. Nem tão pouco ordenar seja o que for. Assim, o que se segue, é um conjunto de coisas que gostaria de fazer antes de morrer. A ordem é arbitrária e não obedece a nenhuma hierarquia intencional. É só o que me passa pela cabeça a estas horas (são 22h11). Viajar pelo mundo, conhecer sítios e culturas e pessoas diferentes. Abraçar um(a) filho(a) meu. Reconstruir uma casa antiga. Criar um mural com fotografias felizes da família. Passear pela natureza e sentir-me pequeno e insignificante, esmagado perante a beleza e grandiosidade da montanha, do oceano, do vento, da chuva, do deserto, da floresta... Tirar um curso de fotografia. Viver no estrangeiro durante uns tempos.Dar beijos na barriga grávida da mãe dos meus filhos. Fazer algo de significativo pela vida de alguém. Voltar a conduzir em circuito a 250km/h. Voar em balão de ar quente. Esquecer-me de mim. Subir novamente a pé, de mochila às costas uma montanha e depois descê-la. Aprender uma nova língua. Fazer-te feliz e ser feliz, enquanto o faço.Ter-te ao meu lado em tudo isto para te poder acompanhar enquanto realizas cada um dos teus sonhos.
há dias assim
Em que, apesar de tudo estar a correr bem, nos sentimos como se tudo estivesse a cair em pedaços à nossa volta.
Há dias em que acordar, abrir os olhos e não ver, estender a mão e não sentir, procurar e não encontrar só dá vontade de voltar a fechar os olhos e dormir. Dormir muito para que o tempo passe depressa e logo, logo seja amanhã outra vez.
Deve ser o tal lado italiano de que falava a Tânia. :)
É (também!) por isto que gosto de ti!
A lobita fez-me uma surpresa. "Simples", dirão uns, "oh que coisa ridícula" dirão outros. Sinceramente, não me interessa o que possam dizer. Nós sabemos o que somos um para o outro e o que temos entre nós. Isso basta!
sábado, 28 de janeiro de 2012
Frases tuas #2
Gostu! AdoroTu! AmoTu!
Seja ao vivo e a cores, presencialmente, via chat, por sms ou video chamada, esta é uma das tuas frases. E sabe bem senti-la. Mais do ouvi-la ou lê-la sabe-me sentir cá dentro o sobressalto do coração, o quase aperto que a saudade consegue dar no coração. É bom saber mas é bem melhor sentir!
Estas quatro semanas têm sido muito boas. E não fosse termos alguns macaquinhos no sótão e poderia escrever que foram perfeitas, sabendo de antemão que a perfeição não existe, que é apenas uma imagem, um destino utópico que queremos alcançar, sabendo que não está lá para nós. E, ainda assim, é para o atingir que fazemos tantas das coisas do nosso dia a dia.
És tu! (mas isso é outra frase tua...)
8 dias depois
Regresso agora ao charco virtual que tanto conforto e refúgio me tem proporcionado. Andei ocupado durante uma semana. Ocupado a viver mais e a pensar menos. Espero que me perdoem pelo desleixo aqui no charco, mas há alturas em que o importante é viver e não ficar a questionar tanto o porquê de não se viver o que se tem e o que se deseja.
Relatório e contas:
Desde o início do mês vi(mos) os seguintes filmes:
A Árvore da Vida (ainda em Dezembro, num quarto do hotel mais manhoso em que alguma vez fiquei)
Sherlock Holmes (Gostei. A lobita gostou ainda mais porque para além do filme se ria das minhas gargalhadas)
(500) Dias com Verão (eu revi, a lobita viu pela primeira vez. Adoro o filme!)
O Discurso do Rei ( estava curioso e achei o filme interessante. Nada de obra-prima mas interessante)
Julia&Julie (grande Meryl Streep!)
Começamos a ver o Melancolia, mas ainda não foi desta!
Para além disso há as tarefas normais de qualquer sapo esquisito como eu ´(como dormir, comer, trabalhar,...) houve ainda tempo para passear por sítios desconhecidos, ficar deslumbrado com as paisagens, encantado com alguns sítios e ainda mais apaixonado pela lobita que me acompanha nesta fase do caminho, que esperamos seja bem longa!
Descobrimos aos poucos os locais certos para comprar os melhores produtos ao melhor preço e temos conhecido coisas fantásticas.
Este fim-de-semana é na terra que nos viu nascer. O sapo cá e a lobita lá. Custa um pouco, mas suporta-se porque há a a certeza do reencontro dentro de dois dias. E isso faz toda a diferença!
Relatório e contas:
Desde o início do mês vi(mos) os seguintes filmes:
A Árvore da Vida (ainda em Dezembro, num quarto do hotel mais manhoso em que alguma vez fiquei)
Sherlock Holmes (Gostei. A lobita gostou ainda mais porque para além do filme se ria das minhas gargalhadas)
(500) Dias com Verão (eu revi, a lobita viu pela primeira vez. Adoro o filme!)
O Discurso do Rei ( estava curioso e achei o filme interessante. Nada de obra-prima mas interessante)
Julia&Julie (grande Meryl Streep!)
Começamos a ver o Melancolia, mas ainda não foi desta!
Para além disso há as tarefas normais de qualquer sapo esquisito como eu ´(como dormir, comer, trabalhar,...) houve ainda tempo para passear por sítios desconhecidos, ficar deslumbrado com as paisagens, encantado com alguns sítios e ainda mais apaixonado pela lobita que me acompanha nesta fase do caminho, que esperamos seja bem longa!
Descobrimos aos poucos os locais certos para comprar os melhores produtos ao melhor preço e temos conhecido coisas fantásticas.
Este fim-de-semana é na terra que nos viu nascer. O sapo cá e a lobita lá. Custa um pouco, mas suporta-se porque há a a certeza do reencontro dentro de dois dias. E isso faz toda a diferença!
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Semana #3
Carinho. Companhia. Afecto. Amor. Desejo. Gostar. Estar. Conversa. Projectos. Ideias. Tolices. Bonecos. Garotos. Viagens. Fotografias. Jogos. Risos. Gargalhadas. Cócegas. Pijamas. Banhos. Ameijoas. Batatas fritas. Chocolate. Prazer. Quentinho. Chá. Facebook. Planos. Amigos. Barulho. Música. Cantar. Compras. Marcas. Limpezas. Arrumar. Descobrir. Conhecer. Ler. Visitar. Deslumbrar. Comtemplar. Apreciar. Sentir. VIVER!
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Alvorada!!!!
O despertador tocou três vezes. À terceira, lá nos levantamos. A muito custo, peguei no ventilador e levei-o até à casa de banho, liguei-o. Depois o ritual de todas as manhãs: abrir a torneira para a água chegar morna à banheira. Abrir a torneira eu abri! Água é que nada!
Sim, hoje foi dia de viajar no tempo e de fazer como quando era miúdo em casa dos meus pais: aquecer água numa cafeteira (abençoados garrafões de água!!) encher o lavatório e o bidé e fazer a higiene assim. Não é um duche? Não! Mas pelo menos deu para tirar as remelas dos olhos e para não chegar ao trabalho com a sensação de que acabei de sair da cama. Btw: hoje o carro não tinha gelo no vidro da frente e a temperatura ficava-se por um grau negativo (-1ºC). Já a estrada, essa, estava nalguns pontos, coberta de geada.
Logo, quando terminar o dia, assim que chegar a casa (e houver água, claro!) vou directo para a banheira.
Sim, hoje foi dia de viajar no tempo e de fazer como quando era miúdo em casa dos meus pais: aquecer água numa cafeteira (abençoados garrafões de água!!) encher o lavatório e o bidé e fazer a higiene assim. Não é um duche? Não! Mas pelo menos deu para tirar as remelas dos olhos e para não chegar ao trabalho com a sensação de que acabei de sair da cama. Btw: hoje o carro não tinha gelo no vidro da frente e a temperatura ficava-se por um grau negativo (-1ºC). Já a estrada, essa, estava nalguns pontos, coberta de geada.
Logo, quando terminar o dia, assim que chegar a casa (e houver água, claro!) vou directo para a banheira.
domingo, 15 de janeiro de 2012
Aquilo que tu dizes 16h por dia à tua cabeça, o corpo acredita.
Fantástico. É fantástico.
Precisamos tanto disto!
Precisamos tanto disto!
sábado, 14 de janeiro de 2012
Criar espaços
Os acontecimentos aleatórios que vão surgindo no nosso dia-a-dia são em muitos casos os responsáveis pela forma como nos sentimos perante os outros e perante nós mesmos.
Parece que vamos na faixa da esquerda da autoestrada, que começamos a ultrapassar a fila de trânsito mais lento que circula na direita e quando damos conta, já não temos tempo para nos encostarmos novamente à direita para a apanha a saída que haviamos planeado.
Quando é que perdemos a noção do que queremos para nós? Em que momento é que nos deixamos ultrapassar pelos acontecimentos? Qual a nossa responsabilidade?
Vou dando conta de tanta gente infeliz, preocupada com coisas menores, que se agarra ao que de menos bom tem na vida para justificar a inacção, o marasmo, o "deixa-andar" e que usa esses acontecimentos menos positivos como armas para junto dos outros granjear alguma compaixão ou simpatia. Que triste vida a de quem precisa de se sentir mal para que os outros reparem em si. Que pobreza de espírito!
Por vezes, para nos sentirmos um pouco melhor, um pouco mais leves, necessitamos de fazer uma limpeza ao que connosco carregamos. Da mesma forma que na mudança de estação trocamos as roupas no armário, deixando mais à mão aquelas que estamos a contar usar mais, também deveríamos fazer uma arrumação no nosso armário emocional, deixando à mão o que mais necessitamos e fazendo uma escolha daquilo que até pode ter sido novo, lustroso e brilhante, agradavelmente perfumado, mas que agora mais não é que um pedaço de tecido um pouco gasto e amarfanhado que guardamos no fundo da gaveta ou do armário e que nos traz lembranças: umas boas, outras nem tanto. Guardemos as boas lembranças, e deitemos fora as outras. E as coisas que nos fazem recordar.
Precisamos de criar espaços na nossa vida para podermos receber novas coisas. Melhores coisas. Se nunca limparmos o armário nunca vamos ter espaço para colocar novas peças de roupa, e quando as vemos nas lojas e nas montras, entramos e experimentamos, até nos ficam bem, é que nos lembramos: onde vou guardar? Não tenho onde pôr! E acabamos por deixar de fora algo que nos ficava tão bem por falta de espaço. Vamos limpar os armários, arejar os cantos mais bafientos do espírito. Deixar a luz entrar para iluminar cada cantinho, cada volta mais torcida da nossa alma, como quando se põe a roupa a corar ao sol.
Precisamos de aligeirar a carga que transportamos aos ombros e no peito para podermos respirar melhor. Para podermos caminhar mais direitos e menos curvados. Devemos isso a nós mesmos! A vida não tem de ser vivida com resignação.
A vida é uma doença crónica de prognóstico reservado.
Melhor vivê-la já, não vos parece?
Parece que vamos na faixa da esquerda da autoestrada, que começamos a ultrapassar a fila de trânsito mais lento que circula na direita e quando damos conta, já não temos tempo para nos encostarmos novamente à direita para a apanha a saída que haviamos planeado.
Quando é que perdemos a noção do que queremos para nós? Em que momento é que nos deixamos ultrapassar pelos acontecimentos? Qual a nossa responsabilidade?
Vou dando conta de tanta gente infeliz, preocupada com coisas menores, que se agarra ao que de menos bom tem na vida para justificar a inacção, o marasmo, o "deixa-andar" e que usa esses acontecimentos menos positivos como armas para junto dos outros granjear alguma compaixão ou simpatia. Que triste vida a de quem precisa de se sentir mal para que os outros reparem em si. Que pobreza de espírito!
Por vezes, para nos sentirmos um pouco melhor, um pouco mais leves, necessitamos de fazer uma limpeza ao que connosco carregamos. Da mesma forma que na mudança de estação trocamos as roupas no armário, deixando mais à mão aquelas que estamos a contar usar mais, também deveríamos fazer uma arrumação no nosso armário emocional, deixando à mão o que mais necessitamos e fazendo uma escolha daquilo que até pode ter sido novo, lustroso e brilhante, agradavelmente perfumado, mas que agora mais não é que um pedaço de tecido um pouco gasto e amarfanhado que guardamos no fundo da gaveta ou do armário e que nos traz lembranças: umas boas, outras nem tanto. Guardemos as boas lembranças, e deitemos fora as outras. E as coisas que nos fazem recordar.
Precisamos de criar espaços na nossa vida para podermos receber novas coisas. Melhores coisas. Se nunca limparmos o armário nunca vamos ter espaço para colocar novas peças de roupa, e quando as vemos nas lojas e nas montras, entramos e experimentamos, até nos ficam bem, é que nos lembramos: onde vou guardar? Não tenho onde pôr! E acabamos por deixar de fora algo que nos ficava tão bem por falta de espaço. Vamos limpar os armários, arejar os cantos mais bafientos do espírito. Deixar a luz entrar para iluminar cada cantinho, cada volta mais torcida da nossa alma, como quando se põe a roupa a corar ao sol.
Precisamos de aligeirar a carga que transportamos aos ombros e no peito para podermos respirar melhor. Para podermos caminhar mais direitos e menos curvados. Devemos isso a nós mesmos! A vida não tem de ser vivida com resignação.
A vida é uma doença crónica de prognóstico reservado.
Melhor vivê-la já, não vos parece?
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Curiosidade alheia
Perguntas que andam na cabeça de alguns colegas de trabalho do sapo
- a lobita está a morar sozinha ou está com ele?
- se ele saiu do sítio onde estava, para onde foi?
- se estão a viver juntos, onde é?
- se é na mesma terra onde trabalham, onde raio deixam os carros?
Mas, como diz a lobita, a pergunta do milhão de euros é mesmo "Se estão a viver juntos, onde estão a morar?"
E agora pasmem: estou todos os dias no trabalho, cumpro o meu horário e as minhas obrigações, não me meto na vida de ninguém nem pergunto pela vida dos outros. Será que sou (somos) assim tão importante(s) que as pessoas queiram saber o que faço(fazemos) com quem estou(estamos) ou onde moro(moramos)? Será possível que não percebam que têm mais é de viver a sua vida e deixar os outros descansados?
Que espécie de vida levam as pessoas que se preocupam mais com as vidas dos outros do que com as deles mesmos? Será assim tão vazia e desprovida de interesse e/ou infeliz que necessitem de saber, conversar, inventar e coscuvilhar para terem assunto? Nunca me achei grande coisa, mas começo a pensar que devo ser importante, para se darem ao trabalho de andarem à noite, a pé pela vila onde trabalho a procurar os carros com o fim de identificarem o local onde estamos a viver.
Get a life, will you?!
- a lobita está a morar sozinha ou está com ele?
- se ele saiu do sítio onde estava, para onde foi?
- se estão a viver juntos, onde é?
- se é na mesma terra onde trabalham, onde raio deixam os carros?
Mas, como diz a lobita, a pergunta do milhão de euros é mesmo "Se estão a viver juntos, onde estão a morar?"
E agora pasmem: estou todos os dias no trabalho, cumpro o meu horário e as minhas obrigações, não me meto na vida de ninguém nem pergunto pela vida dos outros. Será que sou (somos) assim tão importante(s) que as pessoas queiram saber o que faço(fazemos) com quem estou(estamos) ou onde moro(moramos)? Será possível que não percebam que têm mais é de viver a sua vida e deixar os outros descansados?
Que espécie de vida levam as pessoas que se preocupam mais com as vidas dos outros do que com as deles mesmos? Será assim tão vazia e desprovida de interesse e/ou infeliz que necessitem de saber, conversar, inventar e coscuvilhar para terem assunto? Nunca me achei grande coisa, mas começo a pensar que devo ser importante, para se darem ao trabalho de andarem à noite, a pé pela vila onde trabalho a procurar os carros com o fim de identificarem o local onde estamos a viver.
Get a life, will you?!
Boletim meteorológico: está fresco!
Hoje de manhã, para vir trabalhar foi necessário abrir a carteira, tirar um cartão e raspar gelo dos vidros do carro. A temperatura exterior indicada pelo termómetro do carro indicava o simpático valor de -5ºC. Sim, menos cinco graus! Dez minutos a raspar gelo dos vidros do carro com um cartão do sindicato (foi o que arranjou!), resultou em duas mãos geladas e um cartão do sindicato meio escangalhado.
No caminho para a escola a paisagem estava pintada de branco: ervas, arbustos, árvores, postes, rails, telhados, portões e até a estrada estavam totalmente brancos. Para não falar no denso manto de nevoeiro! Esta semana, não falhou uma única manhã: nevoeiro e bem denso! Com direito a velocidades reduzidas e atenção redobrada para evitar algum problema.
Valha-nos as Manhãs da Comercial para nos deixar um pouquinho mais bem dispostos, depois de um amanhecer digamos, fresquinho, vá! Bem vindos ao inverno transmontano! (só falta a chuva)
No caminho para a escola a paisagem estava pintada de branco: ervas, arbustos, árvores, postes, rails, telhados, portões e até a estrada estavam totalmente brancos. Para não falar no denso manto de nevoeiro! Esta semana, não falhou uma única manhã: nevoeiro e bem denso! Com direito a velocidades reduzidas e atenção redobrada para evitar algum problema.
Valha-nos as Manhãs da Comercial para nos deixar um pouquinho mais bem dispostos, depois de um amanhecer digamos, fresquinho, vá! Bem vindos ao inverno transmontano! (só falta a chuva)
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Frio!
Muito frio! No charco onde está o sapo e a lobita faz frio. Tanto frio, que o radiador a óleo está sempre ligado no quarto desde que entramos em casa, chegados da escola até, até à manhã seguinte antes de sairmos para o trabalho. Na casa de banho está um ventilador para aquecer a casinha antes do duche matinal. A caldeira aquece a água a sessenta graus, mas quando chega ao chuveiro a temperatura desceu para uns míseros quarenta, tal é o frio! É da maneira que os duches são rápidos! :D
O caminho para a escola tem sido feito maioritariamente debaixo de nevoeiro intenso. Ainda assim, sempre que se sobe um pouquinho mais, dá para ver o sol, mas como o sítio onde fica a escola é mais baixo, tem estado coberto por um manto de nevoeiro tão denso que, na sexta-feira passada à porta da escola o carro marcava uns míseros 3ºC mas bastou subir um pouco para estarem uns bastante mais agradáveis 7ºC. (Acreditem que se sente bem a diferença!)
Eu que já tenho tendência para ficar com as mãos frias enquanto conduzo tenho estabelecido novos limites na arte de conduzir sem quase sentir as mãos. Sim, com o aquecimento do carro ligado.
Está fresco! É isto!
O caminho para a escola tem sido feito maioritariamente debaixo de nevoeiro intenso. Ainda assim, sempre que se sobe um pouquinho mais, dá para ver o sol, mas como o sítio onde fica a escola é mais baixo, tem estado coberto por um manto de nevoeiro tão denso que, na sexta-feira passada à porta da escola o carro marcava uns míseros 3ºC mas bastou subir um pouco para estarem uns bastante mais agradáveis 7ºC. (Acreditem que se sente bem a diferença!)
Eu que já tenho tendência para ficar com as mãos frias enquanto conduzo tenho estabelecido novos limites na arte de conduzir sem quase sentir as mãos. Sim, com o aquecimento do carro ligado.
Está fresco! É isto!
domingo, 8 de janeiro de 2012
Querer crer
Quero crer que este é o caminho. Quero crer que é por aqui. É contigo. É aqui e agora. És tu e eu. Que somos nós. Quero crer que o que sentimos é mais e maior do que o que somos capazes de traduzir em palavras e em gestos. Quero crer porque, às tantas, já não sei mais como passar a palavras o que o coração sente e o que a cabeça pensa sobre "isto" que me tem acontecido contigo. Quero e creio que temos entre nós todas as possibilidades do mundo, alguns sonhos e imensa vontade de, pelo menos tentar, torná-los reais. Dizem que querer é poder. E eu quero poder crer que o futuro é risonho porque é assim que ambos o projetamos e construímos a cada dia, um pouco mais. Disponíveis e atentos ao outro. Empenhados e comprometidos com esta empresa pessoal. Quero crer que os obstáculos que se interpuserem no nosso caminho, vão ser ultrapassados, como têm vindo a ser ultrapassados algumas barreiras e dificuldades que tivemos no caminho que nos trouxe até aqui. Creio que vamos ser capazes de fazer da nossa vida um conjunto de momentos únicos e especiais. Sei que podemos contar um com o outro para o que for preciso.
Tem sido assim até aqui e quero e creio que vai continuar a ser.
Tem sido assim até aqui e quero e creio que vai continuar a ser.
sábado, 7 de janeiro de 2012
Chaos et equilibrium
Vi esta curta-metragem aqui.
Gostei tanto do que vi que resolvi publicar aqui no charco.
Vejam. Vale a pena!
Gostei tanto do que vi que resolvi publicar aqui no charco.
Vejam. Vale a pena!
Porquê? E como?
Porque motivo somos como somos?
Porque pensamos da forma como pensamos?
O que contribui para o nosso quadro de referência pessoal? De que forma interiorizamos comportamentos? Como aprendemos a dar valor a atitudes, gestos e pessoas?
Dirão que tem tudo a ver com a forma como somos educados. Que as primeiras noções que nos ficam são as que captamos das pessoas com quem convivemos mais de perto: os pais, os irmãos, a família mais próxima. Depois, surge a escola. E (infelizmente?) cada vez mais cedo. (Colocar bebés de meses num infantário assim que termina a licença parental é algo que sempre me fez alguma confusão. Mas isto sou eu: um sapo sem girinos.) Depois os amigos, os grupos a que pertencemos, as actividades que hoje em dia são tantas que impedem as crianças de terem tempo para fazer coisa alguma. Há miúdos que não têm tempo para pensar em nada, para deixarem a mente navegar livremente e abstraírem-se do que os rodeia e ficar no mundo da lua.
Vem isto a propósito de uma conversa que tive com a lobita sobre os problemas e os bloqueios que temos nas nossas vidas (todos nós de uma maneira geral) e de como a origem desses bloqueios/medos/inseguranças está na nossa infância e é, muitas vezes originado pelas atitudes das mães e dos pais com os filhos pequenos.
Como ser pai e mãe? O que se pode e não pode fazer? Que respostas há por aí?
Porque pensamos da forma como pensamos?
O que contribui para o nosso quadro de referência pessoal? De que forma interiorizamos comportamentos? Como aprendemos a dar valor a atitudes, gestos e pessoas?
Dirão que tem tudo a ver com a forma como somos educados. Que as primeiras noções que nos ficam são as que captamos das pessoas com quem convivemos mais de perto: os pais, os irmãos, a família mais próxima. Depois, surge a escola. E (infelizmente?) cada vez mais cedo. (Colocar bebés de meses num infantário assim que termina a licença parental é algo que sempre me fez alguma confusão. Mas isto sou eu: um sapo sem girinos.) Depois os amigos, os grupos a que pertencemos, as actividades que hoje em dia são tantas que impedem as crianças de terem tempo para fazer coisa alguma. Há miúdos que não têm tempo para pensar em nada, para deixarem a mente navegar livremente e abstraírem-se do que os rodeia e ficar no mundo da lua.
Vem isto a propósito de uma conversa que tive com a lobita sobre os problemas e os bloqueios que temos nas nossas vidas (todos nós de uma maneira geral) e de como a origem desses bloqueios/medos/inseguranças está na nossa infância e é, muitas vezes originado pelas atitudes das mães e dos pais com os filhos pequenos.
Como ser pai e mãe? O que se pode e não pode fazer? Que respostas há por aí?
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Continuar a viver
Dar um chuto na tristeza. Caminhar na alegria. Encontrar em cada dia motivos para sorrir. Rir à gargalhada, Fazer cócegas. Ter boa disposição. Brincar como os meninos pequeninos. Ser mais positivo. Fazer por falar mais. Aliviar a tensão com algum tipo de actividade física. Caminhar. Cansar o corpo para descansar a mente. Trabalhar para o bem comum. Cultivar a virtude da paciência. Traçar objectivos de acordo com a regra dos três pês: pouco, pequeno e possível, mas traçar objectivos e fazer por concretizá-los. Conhecer e dar-me mais a conhecer. Surpreender e ser surpreendido. Fazer tolices. Dizer tolices. Deixar de adiar. Estar mais com quem conta. Contar mais com quem está. Relembrar que as coisas têm a importância que lhes dou. Ser feliz e fazer-te feliz. Cozinhar. A, B e C: Abraços, Beijos e Carinhos. Muitos! Não ter medo de sentir, nem de viver o que sinto. Deixar o Passado ser isso mesmo: passado. Estar disponível para aprender coisas novas. Sentir dentro do peito o coração a bater mais forte. Emocionar-me. Raciocinar. Encontrar o equilíbrio e por lá ficar.
É a vida a acontecer. A cada momento!
É a vida a acontecer. A cada momento!
Dia 1
Ontem foi o dia primeiro de uma nova fase na vida do sapo, do charco e de uma certa lobita que se acercou do sapo e lhe trouxe uma nova cor, um novo sabor à vida. :)
Ontem foi o dia em que se tornou real o que tantas vezes verbalizei (em palavras escritas e ditas) como sendo a concretização de duas vontades individuais, que se encontraram e se estão a conhecer e que pretendo(emos) tornar reais, assumidas, consequentes porque resultam da convicção de que este sapo e esta lobita, por muito estranho que possa parecer, estão comprometidos, um com o outro, na concretização de um projecto comum que se resume numa palavra: Amor!
Ontem foi dia de arrumações, de algumas limpezas e de muitos cansaços. Foi dia de juntar o que temos e somos e perceber que embora tudo esteja a correr bem, temos caminho, muito caminho para fazer nesta etapa do nosso percurso de vida comum. E isso é bom! É bom termos a disponibilidade para conhecer o outro, para perceber o seu modo de funcionamento, de estar, do que gosta, do que nem tanto, hábitos e rotinas. É um desafio, que eu SEI que vamos vencer, porque ambos assim o desejamos. Muito!
Gostaria de poder dizer que está tudo perfeito, 100%, 5 estrelas, mas se há coisa que aprendi é que em tudo, e também nas relações, podemos fazer sempre mais, sermos sempre melhores e procurar estar mais atento às necessidades do outro, e falar! Conversar muito e muitas vezes. E dizer ainda muitas mais vezes, esta coisa simples: ÉS TU! Sem dúvidas. Com a mesma convicção com que o dia sucede à noite, um dia atrás do outro desde sempre. Porque tu, lobita, és quem eu sempre procurei, mesmo sem saber que, de facto, existias.
Amo-te.
Ontem foi o dia em que se tornou real o que tantas vezes verbalizei (em palavras escritas e ditas) como sendo a concretização de duas vontades individuais, que se encontraram e se estão a conhecer e que pretendo(emos) tornar reais, assumidas, consequentes porque resultam da convicção de que este sapo e esta lobita, por muito estranho que possa parecer, estão comprometidos, um com o outro, na concretização de um projecto comum que se resume numa palavra: Amor!
Ontem foi dia de arrumações, de algumas limpezas e de muitos cansaços. Foi dia de juntar o que temos e somos e perceber que embora tudo esteja a correr bem, temos caminho, muito caminho para fazer nesta etapa do nosso percurso de vida comum. E isso é bom! É bom termos a disponibilidade para conhecer o outro, para perceber o seu modo de funcionamento, de estar, do que gosta, do que nem tanto, hábitos e rotinas. É um desafio, que eu SEI que vamos vencer, porque ambos assim o desejamos. Muito!
Gostaria de poder dizer que está tudo perfeito, 100%, 5 estrelas, mas se há coisa que aprendi é que em tudo, e também nas relações, podemos fazer sempre mais, sermos sempre melhores e procurar estar mais atento às necessidades do outro, e falar! Conversar muito e muitas vezes. E dizer ainda muitas mais vezes, esta coisa simples: ÉS TU! Sem dúvidas. Com a mesma convicção com que o dia sucede à noite, um dia atrás do outro desde sempre. Porque tu, lobita, és quem eu sempre procurei, mesmo sem saber que, de facto, existias.
Amo-te.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Trabalho feito por profissionais
Na casa para onde me mudei hoje, existe aquecimento central a gás. É bom! Quando andei a limpar a bancada da cozinha, deparei-me junto do armário onde está a caldeira, com dois papeis, escritos à mão: um com o número de contacto do profissional que montou a caldeira, outro, com um texto onde se pode ler qualquer coisa como isto "esta caldeira foi montada por profissionais. Não tente alterar nenhuma das configurações sem contactar com os representante oficial da marca deste equipamente que em ********* é Fulano de Tal."
Importante seria que conseguissem ver o resto do trabalho dos "profissionais": três azulejos partidos, buracos na parede, e uma torneira de segurança de corte de gás para a caldeira suspensa entre duas pontas de tubo de cobre, sem estar fixa à parede.
Deus nos livre dos amadores! A avaliar pelos profissionais...
Importante seria que conseguissem ver o resto do trabalho dos "profissionais": três azulejos partidos, buracos na parede, e uma torneira de segurança de corte de gás para a caldeira suspensa entre duas pontas de tubo de cobre, sem estar fixa à parede.
Deus nos livre dos amadores! A avaliar pelos profissionais...
Dia de Ano Novo
Ontem, fui almoçar a casa do meu irmão com os restantes membros da família aqui do sapo. Fui, e a pedido de alguém especial, brinquei com os meus sobrinhos, mais com o miúdo que tem três anos e quatro meses do que com a minha sobrinha que está a fazer quatro meses.
Almoçamos, bincamos, vimos um a filme, voltamos a brincar e enquanto estava no chão a brincar com o rapaz a apertar e desapertar parafusos, algo em mim sentiu necessidade de sair e levantando-me dirigi-me à casa de banho tendo dito ao garoto que "o tio já te vem ajudar a acabar de apertar esses parafusos, está bem?" Ainda não tinha tido tempo de desapertar as calças sinto umas pancadas na porta e uma voz a perguntar do outro lado "Ó tio, já 'tá?" Claro que me ri. Muito. E a cada gargalhada nova pergunta: "já 'tá, tio?"
Não me canso de surpreender com os garotos. O meu sobrinho é um menino vivo, esperto, fiteiro e que faz qualquer coisa por uma brincadeira. E é assim que eu acho que deve ser! :)
Almoçamos, bincamos, vimos um a filme, voltamos a brincar e enquanto estava no chão a brincar com o rapaz a apertar e desapertar parafusos, algo em mim sentiu necessidade de sair e levantando-me dirigi-me à casa de banho tendo dito ao garoto que "o tio já te vem ajudar a acabar de apertar esses parafusos, está bem?" Ainda não tinha tido tempo de desapertar as calças sinto umas pancadas na porta e uma voz a perguntar do outro lado "Ó tio, já 'tá?" Claro que me ri. Muito. E a cada gargalhada nova pergunta: "já 'tá, tio?"
Não me canso de surpreender com os garotos. O meu sobrinho é um menino vivo, esperto, fiteiro e que faz qualquer coisa por uma brincadeira. E é assim que eu acho que deve ser! :)
Recomeçar. Outra vez.
Mais um regresso à escola.
Mais uma casa nova (e vão quatro mudanças!)
O mesmo cansaço. Alguém orienta aí umas vitaminas?
Mais uma casa nova (e vão quatro mudanças!)
O mesmo cansaço. Alguém orienta aí umas vitaminas?
domingo, 1 de janeiro de 2012
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