quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Espírito inquieto
O que é um nome? Porque chamamos às coisas e às pessoas o que chamamos em vez de outra coisa qualquer? Porque é que nos escolheram o nome que temos e não nos puseram outro nome? Qual o processo que leva à escolha de um nome para algo? Quem inventou os substantivos? Porque é que se chama cadeira à cadeira e mesa à mesa e tapete ao tapete? Porque é que é fácil perceber que objectos concretos têm nomes que merecem muita pouca controvérsia e nomes que se referem a estados de espírito ou sentimentos são de tão difícil definição? Porque é que tão difícil definir os limites da amizade e tão fácil estabelecer os limites do que é uma bola ou um lápis? Porque é que às vezes o que se sente é tão definido e ainda assim tão difícil de definir por palavras? Porque tenho necessidade de utilizar palavras para perceber a realidade? Raios me partam por precisar de perceber tudo. Às vezes aqui e ali, preferia ser menos assim. Ter menos esta necessidade de entender tudo e principalmente de racionalizar tudo. Porquê? Porque não posso apenas ser, estar, dizer, falar e agir sem um propósito, sem um fim, sem um objectivo? Porque não me limito a aceitar as coisas como elas são, sem querer saber o porquê de serem desta forma e mesmo assim, sentir algumas vezes, vontade de as mudar? Podiamos muito bem ser contemplativos, apenas receber o que o Universo nos quer dar sem questionar nada. Seríamos mais felizes? Seria melhor viver e viveria melhor se fosse menos consciente do que me rodeia? Menos inquisitivo? Menos preocupado? Em suma, mais feliz?
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
aulas, testes, trabalhos e afins.
Mais uma semana que começa. Mais aulas, mais trabalhos, e esta semana também testes de avaliação e respectiva correcção. Como bónus duas reuniões: uma de Departamento e outra de um conselho de turma disciplinar. Para a semana novas reuniões: intercalares. As reuniões que não sendo obrigatórias, a maior parte das escolas faz. Porquê? Uma das razões será para mostrar serviço. Dizer que os srs professores estiveram reunidos para analisar a progressão dos alunos e dos seus resultados escolares. Resulta? Não. Serve de alguma coisa? Tenho sérias dúvidas. Então qual a utilidade e pertinência destas reuniões? Não sei. Sei que vou ter seis destas reuniões. E que vou ter actas para fazer. Agora para que servem...
Ao menos que aconteça alguma coisa de novo, de importante que faça valer a pena as intercalares.
Cá para mim, a semana vai correr bem. A lobita está comigo e isso faz toda a diferença! Para melhor, bem entendido!
Ao menos que aconteça alguma coisa de novo, de importante que faça valer a pena as intercalares.
Cá para mim, a semana vai correr bem. A lobita está comigo e isso faz toda a diferença! Para melhor, bem entendido!
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Conversas
Há pessoas que fazem de cada reencontro uma festa.
Mesmo que o assunto de conversa não seja propriamente alegre ou feliz. A verdade é que ter a felicidade de encontrar pessoas com as quais se pode conversar qualquer assunto, para lá do tempo e do que passa na tv é um bem precioso e cada vez mais raro. Daí ser motivo para festa!
No mundo em que vivemos, nesta sociedade de consumo pós-moderna em que o ter e as aparências estão tantas e tantas vezes acima do que realmente conta e é importante, poder trocar uns dedos de conversa com quem nos entende e fala a mesma linguagem, e que para além disso está receptivo a ouvir opiniões e posições diferentes das suas e tem argumentos lógicos e credíveis para o que diz, é cada vez mais raro. Gosto de ter pessoas assim, que me desafiam intelectualmente. Que me espicaçam e fazem reflectir sobre as minhas posições e argumentos. Que comigo partilham, mais do pontos de vista, convicções sem no entanto me tentarem "converter" às suas verdades.
Regressar a um sítio onde sempre me senti bem acolhido, por pessoas que têm idade para ser meus pais e ter uma conversa aberta, franca e honesta, sem medos, sem restrições; ter o privilégio de ser os ouvidos para o desabafo de alguém, que não poucas vezes foi quem me ouviu falar e me aconselhou de forma serena e meiga; ser surpreendido pela descoberta de uma enorme sensibilidade de quem sofre pelos seus e pouco ou nada pode fazer. Poder, nesta fase da vida, retribuir é um privilégio e um prazer.
Conversas boas. Daquelas que nos aquecem por dentro e nos fazem sentir úteis. Sou todo ouvidos! Vamos a isso!
sábado, 26 de janeiro de 2013
Marcas do tempo
Hoje foi dia de fazer umas mudanças na cozinha cá de casa. Durou o dia todo, mas está pronto! Agora, depois de um bom duche quente que levou consigo algumas das dores provocadas pelo esforço, fica o cansaço. E é assim, cansado que me sinto. Escrevo, um pouco mais devagar do que habitualmente, porque me cortei duas vezes e queimei outras tantas. E isso obrigou-me a olhar para as mãos com um pouco mais de atenção do que habitualmente.
Nelas vejo já as primeiras marcas do tempo. Na forma como a pele se junta nos nós dos dedos. Na menor elasticidade que agora tem. Nas linhas que as cruzam, não apenas nas palmas, mas também nas costas e nos dedos. As minhas mãos, tal como o restante de mim, estão a envelhecer. Não me acho velho. De todo! Mas já fui mais novo... e não voltarei a ser. :D Constatação do óbvio!
Não é só nas mãos que se nota a passagem do tempo. O cabelo já foi mais farto e maior. Digamos que ao nível capilar assiste-se a uma deserção semelhante à saída de jovens portugueses para o estrangeiro. O que fazer? Usar o cabelo curto. Ou muito curto, consoante o número de graus centígrados que o termómetro marca.
Tenho de voltar a fazer exercício físico, senão para além de estar a ficar velho, começo a sentir-me como um!
PS: a única marca do tempo que me dava jeito (talvez não a única, mas aquela de que me lembro) não há meio de aparecer a (serenidade da) sabedoria!
Nelas vejo já as primeiras marcas do tempo. Na forma como a pele se junta nos nós dos dedos. Na menor elasticidade que agora tem. Nas linhas que as cruzam, não apenas nas palmas, mas também nas costas e nos dedos. As minhas mãos, tal como o restante de mim, estão a envelhecer. Não me acho velho. De todo! Mas já fui mais novo... e não voltarei a ser. :D Constatação do óbvio!
Não é só nas mãos que se nota a passagem do tempo. O cabelo já foi mais farto e maior. Digamos que ao nível capilar assiste-se a uma deserção semelhante à saída de jovens portugueses para o estrangeiro. O que fazer? Usar o cabelo curto. Ou muito curto, consoante o número de graus centígrados que o termómetro marca.
Tenho de voltar a fazer exercício físico, senão para além de estar a ficar velho, começo a sentir-me como um!
PS: a única marca do tempo que me dava jeito (talvez não a única, mas aquela de que me lembro) não há meio de aparecer a (serenidade da) sabedoria!
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
O sítio das coisas selvagens
Acabei de ler ontem o livro. Gostei. Muito!
É fabuloso e o adjectivo não foi escolhido ao acaso, porque não sendo uma verdadeira fábula, tem algumas semelhanças com uma!
Agora quero ver o filme e pelos trailers que vi no youtube, acho que vou ter de o comprar!
Não vos parece interessante?
É fabuloso e o adjectivo não foi escolhido ao acaso, porque não sendo uma verdadeira fábula, tem algumas semelhanças com uma!
Agora quero ver o filme e pelos trailers que vi no youtube, acho que vou ter de o comprar!
Não vos parece interessante?
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
desejos e vontades
começar de novo.
apanhar sol
subir ao topo da montanha
leite creme acabado de queimar
conversar à volta da fogueira
cantar para espantar o medo
abraçar-te toda
cheirar a fumo
construir alguma coisa
conduzir à noite com os vidros em baixo
deitar na praia
rir até ficar com dores de barriga
duche quente
ouvir respirar
adormecer um bebé
arranjar a nova casa
cozinhar para amigos
ver filmes que fazem vir as lágrimas aos olhos
silêncio
vento no cabelo
luz de velas
chão de madeira corrido
fotografias de gente que mexe com a gente
cheiro de comida acabada de fazer
cansaço de um dia de caminhada
água fresca para matar a sede
um livro surpreendente
de mãos dadas
ver-te dormir
trabalhar com gosto
música
conversas sem fim
viver!
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Anchor
Anchor
When all the world is spinning 'roundLike a red balloon way up in the clouds
And my feet will not stay on the ground
You anchor me back down
I am nearly world renowned
As a restless soul who always skips town
But I look for you to come around
And anchor me back down
There are those who think that I'm strange
They would box me up and tell me to change
But you hold me close and softly say
That you wouldn't have me any other way
When people pin me as a clown
You behave as though I'm wearing a crown
When I'm lost I feel so very found
When you anchor me back down
Chorus
When all the world is spinning 'round
Like a red balloon way up in the clouds
And my feet will not stay on the ground
You anchor me back down
mudar
Mudar é bom. Por isso resolvi aplicar novo visual aqui ao estaminé. O anterior cumpriu o seu papel. Já há algumas semanas que estava cansado do aspecto do blog. Sim, tenho falta de imaginação, por isso apliquei um dos muitos esquemas do blogger. Nada de muito original. Mas não me apeteceu gastar muito tempo com experiências. Pode ser que da próxima vez esteja mais inspirado.
a vida é cheia de surpresas
Umas agradáveis e outras nem tanto.
Fico cada vez mais perplexo com as pessoas. Há pessoas que me têm dito que tenho expectativas demasiado altas relativamente aos outros e que por isso me sinto desiludido tantas vezes, por que os outros, na maior parte das vezes e dos casos, não correspondem às minhas expectativas. Porque não são eu e não têm o mesmo quadro de valores e de referências que eu tenho. Isto quer dizer que uma das formas de solucionar o problema é manter as minhas expectativas baixas no que toca aos outros. Quem tem baixas expectativas, por pouco que receba, na maior parte dos casos, fica satisfeito porque não esperava receber nada.
Eu percebo a lógica disto. A sério que percebo. Mas não me faz sentido. Não me faz sentido esperar pouco dos outros. Nem de mim mesmo. "É meio caminho andado para a insatisfação" com o que me rodeia, poderão dizer. E mesmo assim, não consigo deixar de ficar triste com a falta de vista de tanta gente que apenas se preocupa consigo e com os seus interesses. Que não tem a capacidade de se colocar no lugar do outro e de tentar perceber o seu ponto de vista
Há coisa de quase dois anos, a minha vida deu uma grande volta. Abri as portas e janelas e corri com aquilo que não me satisfazia e me deixava triste, cinzento e incapaz de viver. Abri armários, sacudi tapetes, limpei o pó e lavei a alma. Arejei tudo bem arejado e procurei procurei que o sol entrasse de novo, iluminando e aquecendo o que, (há tempo demais!) tinha ficado adormecido esquecido pelos cantos do que fui e sou. Entraste pela porta principal. Foste vendo e foste ficando e hoje, és parte de mim. És parte da minha vida. Sem dúvida que és a minha parceira, sócia-gerente do meu coração e do muito pouco que sou, mas que insistes em querer chamar de teu.
O privilégio é meu. Tenho todo o gosto em partilhar contigo esta existência. Feita de altos e baixos. Mas real. Sem artifícios, sem jogadas, sem mentiras e sem ocultações. Gosto de nós assim: transparentes, cristalinos, verdadeiros.
Sabes, segunda-feira é o dia da libertação. Tem um preço alto. Mas também os escravos só tinham duas formas de ser livres: fugindo ou comprando a sua carta de alforria, quando possível. Eu vou comprar a minha na segunda-feira. E vai-me custar caro. Mas vai valer cada cêntimo para me libertar de vez desta coisa.
Fico cada vez mais perplexo com as pessoas. Há pessoas que me têm dito que tenho expectativas demasiado altas relativamente aos outros e que por isso me sinto desiludido tantas vezes, por que os outros, na maior parte das vezes e dos casos, não correspondem às minhas expectativas. Porque não são eu e não têm o mesmo quadro de valores e de referências que eu tenho. Isto quer dizer que uma das formas de solucionar o problema é manter as minhas expectativas baixas no que toca aos outros. Quem tem baixas expectativas, por pouco que receba, na maior parte dos casos, fica satisfeito porque não esperava receber nada.
Eu percebo a lógica disto. A sério que percebo. Mas não me faz sentido. Não me faz sentido esperar pouco dos outros. Nem de mim mesmo. "É meio caminho andado para a insatisfação" com o que me rodeia, poderão dizer. E mesmo assim, não consigo deixar de ficar triste com a falta de vista de tanta gente que apenas se preocupa consigo e com os seus interesses. Que não tem a capacidade de se colocar no lugar do outro e de tentar perceber o seu ponto de vista
Há coisa de quase dois anos, a minha vida deu uma grande volta. Abri as portas e janelas e corri com aquilo que não me satisfazia e me deixava triste, cinzento e incapaz de viver. Abri armários, sacudi tapetes, limpei o pó e lavei a alma. Arejei tudo bem arejado e procurei procurei que o sol entrasse de novo, iluminando e aquecendo o que, (há tempo demais!) tinha ficado adormecido esquecido pelos cantos do que fui e sou. Entraste pela porta principal. Foste vendo e foste ficando e hoje, és parte de mim. És parte da minha vida. Sem dúvida que és a minha parceira, sócia-gerente do meu coração e do muito pouco que sou, mas que insistes em querer chamar de teu.
O privilégio é meu. Tenho todo o gosto em partilhar contigo esta existência. Feita de altos e baixos. Mas real. Sem artifícios, sem jogadas, sem mentiras e sem ocultações. Gosto de nós assim: transparentes, cristalinos, verdadeiros.
Sabes, segunda-feira é o dia da libertação. Tem um preço alto. Mas também os escravos só tinham duas formas de ser livres: fugindo ou comprando a sua carta de alforria, quando possível. Eu vou comprar a minha na segunda-feira. E vai-me custar caro. Mas vai valer cada cêntimo para me libertar de vez desta coisa.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
A minha terapia
A caminho de onde estou para o resto da semana de trabalho, ao ouvir os noticiários na rádio foram-me passando pela ideia assuntos e mais assuntos que poderia transformar em posts aqui no Charco. Assunto de política, de educação, do mau tempo, do acidente ferroviário perto de Coimbra,... um sem-fim de temas e assuntos sobre os quais me lembrei que poderia discorrer. No momento de escrever nada me ocorre.
A única coisa que me saiu de forma espontânea foi o título deste post. Quanto ao conteúdo, vamos ver o que sai. Para já não me parece que vá sair nada de jeito, mas nunca se sabe...
Sim, o acto de escrever aqui é a minha terapia. Agora que não tenho outra forma de expurgar e expulsar os demónios que me vão atormentando. E hoje, mais do que noutras vezes, estou a precisar. Há tanta coisa que hoje me desagradou, magoou e deixou triste. eu sei que as coisas têm a importância que nós lhes damos. E também sei que estou a dar importância a coisas que, bem vistas de perto, não merecem ter assim toda essa importância que lhes dou. Daí que escrever seja terapêutico: à medida que vou escrevendo, vou lembrando o que já descobri, o que já sei e simultâneamente vou assimilando essas coisas e passo a conseguir, (ainda que lentamente!) encarar as coisas de uma outra forma. Retirando-lhes o dramatismo que de início lhes dou. Aligeirando-as. É por isso que escrever me faz bem. Embora não tenha sentido necessidade de escrever nos últimos tempos, a verdade é que me sabe bem fazê-lo. Mesmo que ninguém leia e/ou comente.
Por vezes sabe bem perceber que à medida que os dedos deslizam no teclado e as letras aparecem no ecrã, me vou sentindo mais leve. Mais capaz de lidar com as contrariedades. Menos focado nos acontecimentos menos bons. E assim, consigo tornar o resto do dia, em algo de mais positivo. É importante a positividade. Maus pensamentos, ideias negativas atraem esse tipo de coisas. Não me posso esquecer que sou feito de luz. E que vim a este mundo para sorrir e ser feliz.
Até porque esta vida é curta demais para viver entalado entre acontecimentos e pensamentos aos quais atribuímos valor negativo.
Amanhã é outro dia.
Que não vai ser, de forma alguma, semelhante a este.
Porque é assim que eu quero.
E é assim que vai ser!
Até amanhã!
Neve!
Não me lembro de ver nevar. Já estive na neve por diversas vezes, já fiz sku, essa nobre modalidade desportiva!, mas ver nevar não tenho memória. Lembro-me de em 1982 nevar muito. Até na minha terrinha, o que constitui um fenómeno muito raro. E como nevou! Na escola só fizemos desenhos, atiramos bolas uns aos outros e ficamos encharcados e com as mãos enregeladas. Mas ver nevar é coisa de que não tenho ideia. Ontem estava na Guarda. Ontem não nevou. Hoje não estou na Guarda. Hoje nevou na Guarda como há muito não nevava. Ora bolas!
É que gostava mesmo de ver nevar. Eu sei que isto pode parecer banal e pouco importante para muitos. Mas teria sido tão giro ver nevar contigo! E atirar-te uma bolita. Vá!, duas e não se fala mais nisso! E fazermos um boneco de neve. E depois irmos ao italiano beber um chocolate quente!
Teria sido bem melhor do que o dia que tive hoje...
É que gostava mesmo de ver nevar. Eu sei que isto pode parecer banal e pouco importante para muitos. Mas teria sido tão giro ver nevar contigo! E atirar-te uma bolita. Vá!, duas e não se fala mais nisso! E fazermos um boneco de neve. E depois irmos ao italiano beber um chocolate quente!
Teria sido bem melhor do que o dia que tive hoje...
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Vivo para os fds
A semana é pouco interessante.
Os fins-de-semana é que são!
Esses é que valem a pena!
Não por si só, mas por ti. Só por ti. Pelo tempo que estamos juntos e por tudo o que fazemos, conversamos, mimos que trocamos, disparates que dizemos, pulinhos e tolices.
Aos fins-de-semana vivo, à semana sobrevivo. Aos fins-de-semana desligo do que não interessa da semana e tento concentrar-me em ti. Em nós. Na nossa bolha. Nos nossos planos para fazer da bolha, o mundo. E do mundo, um pequeno grão de poeira que se agita no raio de luz que entra pelos vidros da janela.
Eu sei que és tu. Eu sei que somos nós. Sinto isso quando te abraço. Quando me deito ao teu lado e te abraço. Quando nos colamos e ficamos assim juntos. A tentar respirar sem fazer barulho para sentir cada bocadinho do outro junto de nós. Eu sei que és tu porque não consigo ficar zangado contigo por mais do que uns minutos. Porque depois de me zangar me dá um misto de vergonha acompanhado de vontade de rir pelo ridículo que é estar zangado contigo quando o que sinto cá dentro é amor por ti. E vontade de te abraçar e de ficar abraçado a ti. Porque somos um, tantas vezes! Porque queremos ser mais e melhor juntos.
Sim, somos o modelo chave-fechadura!
Os fins-de-semana é que são!
Esses é que valem a pena!
Não por si só, mas por ti. Só por ti. Pelo tempo que estamos juntos e por tudo o que fazemos, conversamos, mimos que trocamos, disparates que dizemos, pulinhos e tolices.
Aos fins-de-semana vivo, à semana sobrevivo. Aos fins-de-semana desligo do que não interessa da semana e tento concentrar-me em ti. Em nós. Na nossa bolha. Nos nossos planos para fazer da bolha, o mundo. E do mundo, um pequeno grão de poeira que se agita no raio de luz que entra pelos vidros da janela.
Eu sei que és tu. Eu sei que somos nós. Sinto isso quando te abraço. Quando me deito ao teu lado e te abraço. Quando nos colamos e ficamos assim juntos. A tentar respirar sem fazer barulho para sentir cada bocadinho do outro junto de nós. Eu sei que és tu porque não consigo ficar zangado contigo por mais do que uns minutos. Porque depois de me zangar me dá um misto de vergonha acompanhado de vontade de rir pelo ridículo que é estar zangado contigo quando o que sinto cá dentro é amor por ti. E vontade de te abraçar e de ficar abraçado a ti. Porque somos um, tantas vezes! Porque queremos ser mais e melhor juntos.
Sim, somos o modelo chave-fechadura!
Notícias do dia
A caixa do correio tinha:
cartas de contas para pagar,
aviso de recepção dos srs da divisão de trânsito da GNR, esses queridos! Duvido que seja um postal de Boas Festas e a desejar bom ano...
Carta do hospital a dizer que a consulta marcada para amanhã foi desmarcada e que será remarcada logo que possível. Só lamento é ter de faltar um dia de aulas, fazer 350km para cada lado para NADA.
Decididamente, hoje não foi um bom dia para ir ver o correio :/
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Agir
E Janeiro chegou e há coisas a fazer e planos a traçar e projectos a concretizar, ideias para debater e acções para empreender.
As decisões estão a ser tomadas. As acções estão a ser feitas. Os planos concretizados. Devagar. Mas de forma segura. O que pode ser feito está a ser feito. Agora tenho de ser eu a fazer algo mais. Algo melhor. Que vá de encontro ao que quero, ao que queres e ao que queremos. Não é fácil conjugar tantos interesses, mas como alguns deles são convergentes, creio que vamos ser capazes de o fazer. Mesmo com algumas dúvidas, algumas hesitações.
Basta de passividade. De lamúrias (!) e de lamentos.
É hora de agir!
Nota: isto não é dirigido a ninguém. Na verdade, estou a escrever para mim mesmo. Para me ajudar a tomar consciência de quem sou, do que quero e do que tenho de fazer para o alcançar. Sim, sou muito estranho. Escrevo os meus próprios "livros de auto-ajuda". Se calhar por ter lido alguns e porque todos dizem a mesma coisa acabei por integrar parte da mensagem. Desculpem lá o mau jeito!
As decisões estão a ser tomadas. As acções estão a ser feitas. Os planos concretizados. Devagar. Mas de forma segura. O que pode ser feito está a ser feito. Agora tenho de ser eu a fazer algo mais. Algo melhor. Que vá de encontro ao que quero, ao que queres e ao que queremos. Não é fácil conjugar tantos interesses, mas como alguns deles são convergentes, creio que vamos ser capazes de o fazer. Mesmo com algumas dúvidas, algumas hesitações.
Basta de passividade. De lamúrias (!) e de lamentos.
É hora de agir!
Nota: isto não é dirigido a ninguém. Na verdade, estou a escrever para mim mesmo. Para me ajudar a tomar consciência de quem sou, do que quero e do que tenho de fazer para o alcançar. Sim, sou muito estranho. Escrevo os meus próprios "livros de auto-ajuda". Se calhar por ter lido alguns e porque todos dizem a mesma coisa acabei por integrar parte da mensagem. Desculpem lá o mau jeito!
Estes dias difíceis
... em que parece que nada faz sentido, que tudo se está lentamente a desmoronar: o mundo como o conhecemos desde sempre está a mudar. E quem não dá disso conta vai ser apanhado pelo turbilhão violento da mudança. Quanto mais nos preparamos para a mudança mais a percebemos, mais temos capacidade de a antecipar e portanto, de minorar o sofrimento que ela traz consigo. Estou em fase de negação. O natal fez-me mal. Para além de me ter deixado doente, permitiu-me estar longe daqui quase duas semanas. O que foi óptimo. Excepto na parte em que tive de voltar para aqui. Não é novidade, e quem me lê mais amiúde sabe-o pela enorme quantidade de vezes que falo disto: não gosto de aqui estar. Não é este o meu sítio. Não é este o meu lugar. Quando aqui estou sinto-me preso. Eu sei que nada me prende que tenho o carro à porta que posso ir até onde quiser ou o gasóleo permitir, mas sinto-me mal aqui. E a explicação principal está na minha enorme vontade de ir embora. Sabendo que tenho essa possibilidade, irrita-me muito mais o ter de aqui estar.
Não posso deixar de trabalhar. Eu sei. Preciso de assegurar o meu sustento. Também sei. E no entanto, nunca como nestes tempos, senti tanta vontade de partir. De soltar amarras e ir. Gostava de o poder fazer apenas e só por opção e não, como está em vias de acontecer, por não ter outra saída que não essa. Só isso já retira um bocado de piada à ideia. Mas sim, quero ir. Quero ir procurar lá fora o que não consigo encontrar cá dentro. Levo meia dúzia de tralhas e o meu amor. Disso estou seguro. Vou protegido pela minha lobita e pela força dos laços que temos vindo a construir, a apertar e a aperfeiçoar neste último ano e pouco...
Quero ir para poder fazer mais com ela do que caminho. Quero construir um abrigo. E por definição um abrigo é onde nos sentimos bem, a salvo, protegidos e confortáveis. Resguardados do que, de alguma forma, nos agride. É isso que quero ter contigo, sabes? O meu coração encontrou em ti esse abrigo. É agora altura de te retribuir e construirmos um abrigo para eles. Que nos proteja da chuva e do vento, do calor e do frio, da doença e da inveja.
Acredito que o vamos fazer. Também acredito que não vai ser fácil. Mas com a verdade, coragem e determinação vamos conseguir. Mesmo que seja pequeno e acanhado. Mesmo que de vez em quando se parta uma telha e pingue na sala. Mesmo que não tenha aquecimento. É nosso. É bom!
Não posso deixar de trabalhar. Eu sei. Preciso de assegurar o meu sustento. Também sei. E no entanto, nunca como nestes tempos, senti tanta vontade de partir. De soltar amarras e ir. Gostava de o poder fazer apenas e só por opção e não, como está em vias de acontecer, por não ter outra saída que não essa. Só isso já retira um bocado de piada à ideia. Mas sim, quero ir. Quero ir procurar lá fora o que não consigo encontrar cá dentro. Levo meia dúzia de tralhas e o meu amor. Disso estou seguro. Vou protegido pela minha lobita e pela força dos laços que temos vindo a construir, a apertar e a aperfeiçoar neste último ano e pouco...
Quero ir para poder fazer mais com ela do que caminho. Quero construir um abrigo. E por definição um abrigo é onde nos sentimos bem, a salvo, protegidos e confortáveis. Resguardados do que, de alguma forma, nos agride. É isso que quero ter contigo, sabes? O meu coração encontrou em ti esse abrigo. É agora altura de te retribuir e construirmos um abrigo para eles. Que nos proteja da chuva e do vento, do calor e do frio, da doença e da inveja.
Acredito que o vamos fazer. Também acredito que não vai ser fácil. Mas com a verdade, coragem e determinação vamos conseguir. Mesmo que seja pequeno e acanhado. Mesmo que de vez em quando se parta uma telha e pingue na sala. Mesmo que não tenha aquecimento. É nosso. É bom!
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Simuladores
Sinto-me num simulador. Como se fizesse parte de um daqueles estudos cegos, em que as pessoas são observadas ao pormenor a cada momento, sem nunca o saberem. Por vezes sinto que levo uma vida que não é a minha. Apesar de ser eu que a estou a viver. Apesar de ser eu que me levanto e preparo para ir trabalhar, venho a casa almoçar, volto para a escola e regresso a casa no final do dia. Nos fins-de-semana, sinto-me mais vivo. Sinto-me mais eu. Mais nós. Isso é bom! É mesmo muito bom!
Ainda assim, a indefinição relativamente ao que aí vem é tanta que me deixa sentimentos mistos: se por um lado saber que a mudança vai chegar me dá algum tempo para me preparar para ela, por outro, saber que essa mudança implica "fechar" definitivamente quinze anos de vida profissional dá-me alguma tristeza. Tristeza porque durante todo este tempo, eu que nem sequer acredito no Pai Natal, sempre fui tendo esperança de entrar para o quadro. Porque, devido ao gosto que tenho pela minha profissão fui tratando de fazer algumas formações, investi num mestrado, andei anos e anos com a casa às costas, longe de amigos e de família. Longe do conforto da casa dos pais. Longe dos abraços e das conversas e (progressivamente) mais longe das pessoas que comigo cresceram e ajudaram a crescer. A diferença é que comecei com vinte e dois anos. E aos vinte e dois anos aceita-se quase tudo, fazem-se sacrifícios em função das expectativas que o "sistema" nos cria e nos vai alimentando. Fica-se colocado com 18 horas, ou com 19h ou com 9h ou até com 6h mas continua-se a ir trabalhar. Nem que seja para trazer 320€ para casa no final do mês. Que nem o transporte pagam. Faz-se quase qualquer coisa por mais uns dias de serviço. Por mais um acrescento, por pequenino que seja, na média para o concurso. Corre-se o país de Norte a Sul. Do litoral ao interior. Conhece-se o país real. O mesmo país real de que alguns falam mas que só conhecem das reportagens dos serviços noticiosos a que assistem sentados nos seus gabinetes.
O mesmo país real que sofre. Com a crise. E com os cortes a que, dizem, "a crise obriga"; "não há dinheiro". "Que vivemos acima das nossas possibilidades". Quem? Eu? Fui eu que decidi construir auto-estradas, que ninguém usa, a empresas que ninguém sabe a quem pertencem, com contratos em que o Estado (que somos todos nós) se compromete a pagar por cada veículo que lá passar um valor X de euros e que se o número de veículos previsto não for atingido, o mesmo Estado compensa essas empresas? Fui que decidi nacionalizar o BPN porque os srs do bloco central tinham lá investido o seu dinheiro? Foram os reformados quem decidiu comprar submarinos e pagar comissões de milhões a meros intermediários, como aos escritórios de advogados?
É preciso cortar na despesa. Não há problema, tiram-se os subsídios aos trabalhadores. É preciso cortar mais na despesa: aumenta-se o IRS dos trabalhadores e aos pensionistas e reformados. Reduz-se o subsídio de desemprego em seis por cento. Corta-se nas indemnizações a pagar aos trabalhadores. Aplica-se uma sobretaxa de solidariedade a quem recebe pensões acima dos 1350€. Porque ara este Governo, quem recebe uma pensão de 1350€ depois de trinta ou quarenta anos de desconto, é rico. Não merece receber tanto. Não há dinheiro para a saúde. Não há dinheiro para a educação. Não há dinheiro para a justiça. Mas há mil e cem milhões de euros para injectar no BANIF um banco privado que vale pouco mais de metade desse valor.
As IPSS, o Banco Alimentar, todas as organizações que estão a resolver o problema de fome real que há no país têm cada vez mais dificuldades em ajudar a crescente população desempregada e empobrecida. Idosos retirados de lares pelas famílias, não porque tenham decidido tratá-los bem em casa por altruísmo, mas porque o velhote recebe um vale de pensão que ajuda a compôr o orçamento mensal. Pessoas que não vão ao hospital porque não têm dinheiro para pagar as taxas moderadoras, quanto mais os medicamentos na farmácia.
É urgente mudar de rumo. É necessário rever a matéria e mudar de método de estudo. Trabalhar mais e melhor. Tirar os olhos do resultado e colocá-lo no processo. Não será a primeira vez que aqui digo isto: Mais importante que o resultado é o processo. É o caminho que determina o sucesso da viagem. Continua o governo muito mais preocupado no resultado do défice e menos preocupado com o caminho a percorrer para o atingir. E assim, segue desvairado, a toda a velocidade na direcção errada. O choque é inevitável. Infelizmente. Para todos nós. Eles? Eles já têm os seus lugares assegurados para o pós-governação. Não tenham dúvidas.
Precisamos de gente séria e a sério!
E não deste simulacro de Governo.
Ainda assim, a indefinição relativamente ao que aí vem é tanta que me deixa sentimentos mistos: se por um lado saber que a mudança vai chegar me dá algum tempo para me preparar para ela, por outro, saber que essa mudança implica "fechar" definitivamente quinze anos de vida profissional dá-me alguma tristeza. Tristeza porque durante todo este tempo, eu que nem sequer acredito no Pai Natal, sempre fui tendo esperança de entrar para o quadro. Porque, devido ao gosto que tenho pela minha profissão fui tratando de fazer algumas formações, investi num mestrado, andei anos e anos com a casa às costas, longe de amigos e de família. Longe do conforto da casa dos pais. Longe dos abraços e das conversas e (progressivamente) mais longe das pessoas que comigo cresceram e ajudaram a crescer. A diferença é que comecei com vinte e dois anos. E aos vinte e dois anos aceita-se quase tudo, fazem-se sacrifícios em função das expectativas que o "sistema" nos cria e nos vai alimentando. Fica-se colocado com 18 horas, ou com 19h ou com 9h ou até com 6h mas continua-se a ir trabalhar. Nem que seja para trazer 320€ para casa no final do mês. Que nem o transporte pagam. Faz-se quase qualquer coisa por mais uns dias de serviço. Por mais um acrescento, por pequenino que seja, na média para o concurso. Corre-se o país de Norte a Sul. Do litoral ao interior. Conhece-se o país real. O mesmo país real de que alguns falam mas que só conhecem das reportagens dos serviços noticiosos a que assistem sentados nos seus gabinetes.
O mesmo país real que sofre. Com a crise. E com os cortes a que, dizem, "a crise obriga"; "não há dinheiro". "Que vivemos acima das nossas possibilidades". Quem? Eu? Fui eu que decidi construir auto-estradas, que ninguém usa, a empresas que ninguém sabe a quem pertencem, com contratos em que o Estado (que somos todos nós) se compromete a pagar por cada veículo que lá passar um valor X de euros e que se o número de veículos previsto não for atingido, o mesmo Estado compensa essas empresas? Fui que decidi nacionalizar o BPN porque os srs do bloco central tinham lá investido o seu dinheiro? Foram os reformados quem decidiu comprar submarinos e pagar comissões de milhões a meros intermediários, como aos escritórios de advogados?
É preciso cortar na despesa. Não há problema, tiram-se os subsídios aos trabalhadores. É preciso cortar mais na despesa: aumenta-se o IRS dos trabalhadores e aos pensionistas e reformados. Reduz-se o subsídio de desemprego em seis por cento. Corta-se nas indemnizações a pagar aos trabalhadores. Aplica-se uma sobretaxa de solidariedade a quem recebe pensões acima dos 1350€. Porque ara este Governo, quem recebe uma pensão de 1350€ depois de trinta ou quarenta anos de desconto, é rico. Não merece receber tanto. Não há dinheiro para a saúde. Não há dinheiro para a educação. Não há dinheiro para a justiça. Mas há mil e cem milhões de euros para injectar no BANIF um banco privado que vale pouco mais de metade desse valor.
As IPSS, o Banco Alimentar, todas as organizações que estão a resolver o problema de fome real que há no país têm cada vez mais dificuldades em ajudar a crescente população desempregada e empobrecida. Idosos retirados de lares pelas famílias, não porque tenham decidido tratá-los bem em casa por altruísmo, mas porque o velhote recebe um vale de pensão que ajuda a compôr o orçamento mensal. Pessoas que não vão ao hospital porque não têm dinheiro para pagar as taxas moderadoras, quanto mais os medicamentos na farmácia.
É urgente mudar de rumo. É necessário rever a matéria e mudar de método de estudo. Trabalhar mais e melhor. Tirar os olhos do resultado e colocá-lo no processo. Não será a primeira vez que aqui digo isto: Mais importante que o resultado é o processo. É o caminho que determina o sucesso da viagem. Continua o governo muito mais preocupado no resultado do défice e menos preocupado com o caminho a percorrer para o atingir. E assim, segue desvairado, a toda a velocidade na direcção errada. O choque é inevitável. Infelizmente. Para todos nós. Eles? Eles já têm os seus lugares assegurados para o pós-governação. Não tenham dúvidas.
Precisamos de gente séria e a sério!
E não deste simulacro de Governo.
Ainda (meio) doente
Continuo doente.
Quer dizer, estou menos doente do que estive no dia de Natal, mas mais doente do que na Passagem de Ano. Assim que deixei o antibiótico comecei a sentir voltar a dor de garganta e assim tenho andado. Há mais de uma semana que é isto. O que a juntar à semana do Natal, já dá mais de quinze dias. Que treta!
É claro que voltar para as aulas e ter de falar alto com os miúdos não ajuda, mas ainda assim... A sério. Estou mesmo cansado de estar doente... Só quero que passe. E depressa! Não posso sair sem estar devidamente enchouriçado com casacos e golas bem levantadas e cachecóis e gorros. Eu até gosto, mas quando deixa de ser opção e passa a obrigação perde alguma da piada.
Alguém tem remédios milagrosos que queria aconselhar? A caixa de comentários está à disposição!
Quer dizer, estou menos doente do que estive no dia de Natal, mas mais doente do que na Passagem de Ano. Assim que deixei o antibiótico comecei a sentir voltar a dor de garganta e assim tenho andado. Há mais de uma semana que é isto. O que a juntar à semana do Natal, já dá mais de quinze dias. Que treta!
É claro que voltar para as aulas e ter de falar alto com os miúdos não ajuda, mas ainda assim... A sério. Estou mesmo cansado de estar doente... Só quero que passe. E depressa! Não posso sair sem estar devidamente enchouriçado com casacos e golas bem levantadas e cachecóis e gorros. Eu até gosto, mas quando deixa de ser opção e passa a obrigação perde alguma da piada.
Alguém tem remédios milagrosos que queria aconselhar? A caixa de comentários está à disposição!
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Regresso
Voltar ao que se deixou para trás pode ser difícil. Retornar ao que, de alguma forma, nos causa sofrimento pode ser doloroso. Por isso preferia não ter voltado. Mas como voltei, como percorri a distância entre lá e cá e aqui estou, mais vale tentar aproveitar o que aqui há. Não sei ainda o quê, nem o como nem o quando. Mas mereço mais do que ficar zangado com a vida por aqui ter de estar. Eu não pedi isto. Eu não fiz questão que fosse assim. Mas é. E mudar o que é e como o vejo, só depende de mim.
Por isso voltei. E por isso estou contente por amanhã ser sexta-feira e ir de fim-de-semana. Que se lixe o dinheiro. Eu não quero aqui estar mais do que o tempo estritamente necessário. Sempre que der, vou. Mesmo que não dê tantas as vezes quantas as que gostaria. Mesmo que isso signifique que aqui terei de estar algum tempo seguido.
Regressar para aqui, tem a vantagem de me permitir regressar para lá. Para junto de quem a magia acontece. Para a beira de quem me ajuda a dar sentido a um monte de coisas. Esses regressos são bons. E valem a pena. Até este desterro.
Por isso voltei. E por isso estou contente por amanhã ser sexta-feira e ir de fim-de-semana. Que se lixe o dinheiro. Eu não quero aqui estar mais do que o tempo estritamente necessário. Sempre que der, vou. Mesmo que não dê tantas as vezes quantas as que gostaria. Mesmo que isso signifique que aqui terei de estar algum tempo seguido.
Regressar para aqui, tem a vantagem de me permitir regressar para lá. Para junto de quem a magia acontece. Para a beira de quem me ajuda a dar sentido a um monte de coisas. Esses regressos são bons. E valem a pena. Até este desterro.
2013
Ano Novo, Vida Nova.
Sim!
Vai ser assim.
Porque eu quero. Porque me apetece e porque tem de se arranjar forma de fazer com que as coisas sejam melhores. Mudar a perspectiva é uma solução. Vermos a mesma realidade de um novo ponto de vista ajuda. Porém, quero mais. Quero outra realidade. Quero uma realidade que me permita ser mais e melhor. Quero experimentar para saber como é. Para contar como foi. Para juntar mais uma experiência de vida. Para ser e ter mais em mim, para dar aos outros.
2013 está aí. Eu também. Devo-me a mim tentar. Nem que seja só isso: tentar. Pelo menos, enquanto se tenta não se fica à espera que aconteça. Está-se a fazer algo para que aconteça. E algo vai acontecer. Porque todas as acções originam reacções. Vou dar para receber. Vou semear para colher. E vou semear bem, para colher melhor.
Bom ano!
Sim!
Vai ser assim.
Porque eu quero. Porque me apetece e porque tem de se arranjar forma de fazer com que as coisas sejam melhores. Mudar a perspectiva é uma solução. Vermos a mesma realidade de um novo ponto de vista ajuda. Porém, quero mais. Quero outra realidade. Quero uma realidade que me permita ser mais e melhor. Quero experimentar para saber como é. Para contar como foi. Para juntar mais uma experiência de vida. Para ser e ter mais em mim, para dar aos outros.
2013 está aí. Eu também. Devo-me a mim tentar. Nem que seja só isso: tentar. Pelo menos, enquanto se tenta não se fica à espera que aconteça. Está-se a fazer algo para que aconteça. E algo vai acontecer. Porque todas as acções originam reacções. Vou dar para receber. Vou semear para colher. E vou semear bem, para colher melhor.
Bom ano!
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