terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A minha terapia

A caminho de onde estou para o resto da semana de trabalho, ao ouvir os noticiários na rádio foram-me passando pela ideia assuntos e mais assuntos que poderia transformar em posts aqui no Charco. Assunto de política, de educação, do mau tempo, do acidente ferroviário perto de Coimbra,... um sem-fim de temas e assuntos sobre os quais me lembrei que poderia discorrer. No momento de escrever nada me ocorre. 

A única coisa que me saiu de forma espontânea foi o título deste post. Quanto ao conteúdo, vamos ver o que sai. Para já não me parece que vá sair nada de jeito, mas nunca se sabe...

Sim, o acto de escrever aqui é a minha terapia. Agora que não tenho outra forma de expurgar e expulsar os demónios que me vão atormentando. E hoje, mais do que noutras vezes, estou a precisar. Há tanta coisa que hoje me desagradou, magoou e deixou triste. eu sei que as coisas têm a importância que nós lhes damos. E também sei que estou a dar importância a coisas que, bem vistas de perto, não merecem ter assim toda essa importância que lhes dou. Daí que escrever seja terapêutico: à medida que vou escrevendo, vou lembrando o que já descobri, o que já sei e simultâneamente vou assimilando essas coisas e passo a conseguir, (ainda que lentamente!) encarar as coisas de uma outra forma. Retirando-lhes o dramatismo que de início lhes dou. Aligeirando-as. É por isso que escrever me faz bem. Embora não tenha sentido necessidade de escrever nos últimos tempos, a verdade é que me sabe bem fazê-lo. Mesmo que ninguém leia e/ou comente. 

Por vezes sabe bem perceber que à medida que os dedos deslizam no teclado e as letras aparecem no ecrã, me vou sentindo mais leve. Mais capaz de lidar com as contrariedades. Menos focado nos acontecimentos menos bons. E assim, consigo tornar o resto do dia, em algo de mais positivo. É importante a positividade. Maus pensamentos, ideias negativas atraem esse tipo de coisas. Não me posso esquecer que sou feito de luz. E que vim a este mundo para sorrir e ser feliz. 

Até porque esta vida é curta demais para viver entalado entre acontecimentos e pensamentos aos quais atribuímos valor negativo.

Amanhã é outro dia. 
Que não vai ser, de forma alguma, semelhante a este. 
Porque é assim que eu quero. 
E é assim que vai ser!

Até amanhã!

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