Voltar às rotinas do dia-a-dia nem sempre é tarefa fácil. Regressei da interrupção lectiva ao trabalho há duas semanas. Se juntar uma semana de interrupção em que pouco ou nada fiz, dá três semanas sem escrever. Por estranho que pareça, sinto que não tenho assunto. Embora, ao ouvir determinadas notícias ou em conversa com outras pessoas me lembre "isto dava um bom tema para um post".
Mas depois passa. Depois, dá-me preguiça de ligar o computador, sentar-me e deixar fluir o que quer que seja para as pontas dos dedos e deles para as letras arrumadas nesta desordem que é o teclado do pc, e que, à força de tanto o usar, estão quase memorizadas na cabeça (dos dedos!). As letras vão surgindo na caixa de texto do blogger, formando palavras, e as palavras frases. Das frases fazem-se parágrafos e com alguma sorte, dos parágrafos faz-se uma espécie de texto que espelha qualquer coisa minimamente coerente.
Não me tem apetecido escrever. Ando preguiçoso. Ando mole e com pouca vontade de escrever. O cansaço do ano lectivo está a querer apoderar-se de mim. Por outro lado, ando a ler um guia de viagem de umas regiões de Espanha e de França onde pretendo ir este Agosto. E sim, tem sido interessante descobrir alguns aspectos de países e de culturas diferentes. Melhor será viver a experiência de viajar.
Não conheço ninguém que não goste de viajar. Pessoalmente, tento fazê-lo sempre que surgem oportunidades. Creio que só saindo do nosso meio, tomando contacto com outras formas de viver, de pensar, de estruturar a realidade, ganhamos novas perspectivas sobre a nossa própria vida, sobre a forma de entendermos os outros e de nos entendermos a nós mesmos.
Podemos até, com alguma sorte, apercebermo-nos da fortuna que temos em termos aquele trabalho, aquelas pessoas, aquela família, aquela casa, aquelas tralhas, aquele país, aqueles problemas na nossa vida.
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