sábado, 30 de junho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Linha do Tua
Projecto de muitos anos, finalmente com a companhia certa para o poder realizar. Propôr a empreitada a amigos, combinar a data, o percurso, a táctica e a logística e pôr os pés ao caminho. Que é mesmo assim: Só se faz camoinho andando.
No fim-de-semana passado lá fomos. Cansados de uma semana de muito trabalho, com uma noite mal dormida, de manhã as coisas atrasaram-se entre banhos, pequeno-almoço e preparar as sandochas para o primeiro dia de caminho. Chegamos já passava das 11h da manhã ao ponto de encontro. Eramos seis ao todo. Cumprimentos da praxe, foto do momento da saída, conversa animada, pés frescos, um à frente do outro. Risos, piadas, gargalhadas, mais risos. Primeiros quilómetros. Aumentava a distância e aumentava o calor. Começamos a andar à pior hora. Até à hora do almoço, fizemos 12 km. Estação de Abreiro. Com tanto calor, fomos à aldeia (1,5km sempre a subir) procurar um local onde pudéssemos comprar água e arranjar transporte para dois do grupo que não iam fazer todo o percurso. Só digo que quando cheguei ao café, estava literalmente a derreter. Arranjamos a boleia, a água e regressamos à estação com a nossa gentil boleia. Era hora de prosseguir. Até ao local da dormida (S- Lourenço ainda tinhamos quinze km pela frente. Sim. fizemos praticamente 26km no primeiro dia. Doidos! Para acrescentar ao calor que se fazia sentir, andar entre os carris da linha aumentava ainda mais a temperatura. Felizmente que à medida que nos aproximávamos do final da etapa, o sol se escondia para lá do vale e o vento começava a soprar e a refrescar-nos.Ao fim de quase quatro horas e três paragens para descansar chegamos a S. Lourenço local onde existem umas termas de águas sulforosas que têm um cheiro bastante forte. Nas traseiras das termas existe um espaço onde se pode acampar e foi o que fizemos. Já lá tínhamos deixado um carro de véspera com as tendas, sacos-cama e jantar. Aproveitando os últimos raios de sol, montamos as tendas e preparamos tudo para dormir. Ainda fomos procurar jantar na aldeia mais próxima (Pombal) mas não tivemos sorte. Uns refrigerantes e pouco mais.
A noite foi curta. De manhã as dores musculares eram menores. Mas estavam lá. Para aproveitarmos o fresco da manhã levantamo-nos, arrumas as tralhas das tendas e desmontamos campo. Depois de lavarmos a cara e tomarmos o pequeno-almoço, pusemos as mochilas às costas e os pés ao caminho. Faltavam 15 km para chegar ao fim da linha: a estação do Tua. E lá os fizemos, parando na sombra dos túneis, comendo cerejas, bebendo alguma água. É a parte mais bonita da linha. O rio corre encaixado num vale em garganta mais estreito quando as rochas dominantes são granitos e mais largo quando predominam os xistos. A linha acompanha o vale pelo lado esquerdo. Paisagens de cortar a respiração e a tristeza de constatar que estamos a deixar destruir um património natural e humano que devidamente aproveitado, traria muito mais desenvolvimento económico e emprego a uma região, do que a barragem alguma vez fará. Não sou um velho do Restelo, nem contra o progresso, mas entre uma barragem no mínimo questionável e a paisagem fantástica que a linha proporciona, não hesitaria em escolher a linha de comboio!
À medida que a manhã avançava, o cansaço da véspera e o aumento da temperatura iam começando a deixar marcas em todos nós. Entre assaduras nas virilhas, bolhas nos pés e outros achaques lá chegamos ao local onde a EDP fez questão de destruir a linha: o km 3. A partir daqui não se pode seguir o percurso da linha. Resta tomar a picada que se encontra à esquerda e que termina na aldeia de Fiolhal. O pior é a inclinação do caminho que parte a pouca força que se possa ainda ter. No cimo da aldeia, um casal de velhotes oferece-nos água, e que bem que soube! Feitas as despedidas e depois de dois dedos de conversa seguimos pelo caminho que nos indicam e poupamos cerca de 2km. Porém ainda faltam mais cinco por estrada até à estação. Passa das duas da tarde. O sol, impiedoso, deixa-nos de rastos. À medida que descemos a estrada vamos focando a atenção no bife com batatas fritas que vamos pedir para o almoço. Depois das 16h30 chegamos ao destino. O restaurante em frente à estação ainda serve refeições e por isso vamos receber o nosso merecido bife, ao fresco do ar condicionado.
No fim-de-semana passado lá fomos. Cansados de uma semana de muito trabalho, com uma noite mal dormida, de manhã as coisas atrasaram-se entre banhos, pequeno-almoço e preparar as sandochas para o primeiro dia de caminho. Chegamos já passava das 11h da manhã ao ponto de encontro. Eramos seis ao todo. Cumprimentos da praxe, foto do momento da saída, conversa animada, pés frescos, um à frente do outro. Risos, piadas, gargalhadas, mais risos. Primeiros quilómetros. Aumentava a distância e aumentava o calor. Começamos a andar à pior hora. Até à hora do almoço, fizemos 12 km. Estação de Abreiro. Com tanto calor, fomos à aldeia (1,5km sempre a subir) procurar um local onde pudéssemos comprar água e arranjar transporte para dois do grupo que não iam fazer todo o percurso. Só digo que quando cheguei ao café, estava literalmente a derreter. Arranjamos a boleia, a água e regressamos à estação com a nossa gentil boleia. Era hora de prosseguir. Até ao local da dormida (S- Lourenço ainda tinhamos quinze km pela frente. Sim. fizemos praticamente 26km no primeiro dia. Doidos! Para acrescentar ao calor que se fazia sentir, andar entre os carris da linha aumentava ainda mais a temperatura. Felizmente que à medida que nos aproximávamos do final da etapa, o sol se escondia para lá do vale e o vento começava a soprar e a refrescar-nos.Ao fim de quase quatro horas e três paragens para descansar chegamos a S. Lourenço local onde existem umas termas de águas sulforosas que têm um cheiro bastante forte. Nas traseiras das termas existe um espaço onde se pode acampar e foi o que fizemos. Já lá tínhamos deixado um carro de véspera com as tendas, sacos-cama e jantar. Aproveitando os últimos raios de sol, montamos as tendas e preparamos tudo para dormir. Ainda fomos procurar jantar na aldeia mais próxima (Pombal) mas não tivemos sorte. Uns refrigerantes e pouco mais.
A noite foi curta. De manhã as dores musculares eram menores. Mas estavam lá. Para aproveitarmos o fresco da manhã levantamo-nos, arrumas as tralhas das tendas e desmontamos campo. Depois de lavarmos a cara e tomarmos o pequeno-almoço, pusemos as mochilas às costas e os pés ao caminho. Faltavam 15 km para chegar ao fim da linha: a estação do Tua. E lá os fizemos, parando na sombra dos túneis, comendo cerejas, bebendo alguma água. É a parte mais bonita da linha. O rio corre encaixado num vale em garganta mais estreito quando as rochas dominantes são granitos e mais largo quando predominam os xistos. A linha acompanha o vale pelo lado esquerdo. Paisagens de cortar a respiração e a tristeza de constatar que estamos a deixar destruir um património natural e humano que devidamente aproveitado, traria muito mais desenvolvimento económico e emprego a uma região, do que a barragem alguma vez fará. Não sou um velho do Restelo, nem contra o progresso, mas entre uma barragem no mínimo questionável e a paisagem fantástica que a linha proporciona, não hesitaria em escolher a linha de comboio!
À medida que a manhã avançava, o cansaço da véspera e o aumento da temperatura iam começando a deixar marcas em todos nós. Entre assaduras nas virilhas, bolhas nos pés e outros achaques lá chegamos ao local onde a EDP fez questão de destruir a linha: o km 3. A partir daqui não se pode seguir o percurso da linha. Resta tomar a picada que se encontra à esquerda e que termina na aldeia de Fiolhal. O pior é a inclinação do caminho que parte a pouca força que se possa ainda ter. No cimo da aldeia, um casal de velhotes oferece-nos água, e que bem que soube! Feitas as despedidas e depois de dois dedos de conversa seguimos pelo caminho que nos indicam e poupamos cerca de 2km. Porém ainda faltam mais cinco por estrada até à estação. Passa das duas da tarde. O sol, impiedoso, deixa-nos de rastos. À medida que descemos a estrada vamos focando a atenção no bife com batatas fritas que vamos pedir para o almoço. Depois das 16h30 chegamos ao destino. O restaurante em frente à estação ainda serve refeições e por isso vamos receber o nosso merecido bife, ao fresco do ar condicionado.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
46km depois.
Foi bom.
Foi muito bom!
Cansativo andar com o sol. Transpirei tanto que no primeiro dia nem senti necessidade de trocar a água às azeitonas. A vista? Fantástica. Especialmente os últimos 16km.
Só para aguçar o apetite...
Foi muito bom!
Cansativo andar com o sol. Transpirei tanto que no primeiro dia nem senti necessidade de trocar a água às azeitonas. A vista? Fantástica. Especialmente os últimos 16km.
Só para aguçar o apetite...
terça-feira, 19 de junho de 2012
oldies
Gosto disto. Muito!Façam um test-drive e levem se gostarem.
(Se não gostarem não digam mal. É que sou um sapo sensível.)
(Se não gostarem não digam mal. É que sou um sapo sensível.)
no limits?
Quanto mais tempo aqui estou, menos vontade tenho de voltar. E contudo, tenho de voltar, quer queira quer não.
No final do segundo dia da semana infernal, apetece-me citar Einstein quando afirmou que só conhecia duas coisas que não têm limites: o universo e a estupidez humana, mas que não estava certo sobre a primeira...
Tanta estupidez junta dói. Como é que é possível ter atitudes infantis de desatar aos berros numa reunião de avaliação como se todos os presentes fossem atrasados mentais, porque não se estava de acordo relativamente à passagem de ano de um aluno?
Como é que é possível? Está tudo ao contrário. Completamente!
Passamos o ano a queixarmo-nos que os miúdos não trabalham, não se aplicam, não estudam, não estão com, atenção, têm falta de hábitos e métodos de estudo, apresentam lacunas graves no domínio da língua portugesa, na compreensão e expressão oral e escrita, que não sabem cálculo elementar, que desconhecem a tabuada, que apresentam interesses divergentes dos escolares e depois na última reunião de avaliação do ano o director de turma faz birra para que se passe o menino?!
Não sei dos outros, mas eu levo o meu trabalho a sério. Sai-me do pêlo, as horas de preparação de aulas, de elaboração e correção de testes, de fichas e de trabalhos de casa. O tempo que perco a fazer grelhas de avaliação e de registo para poder fazer uma avaliação o mais isenta possível. Não consigo entender como é que um aluno que tem média de quarenta por cento de repente deve ter nível três a uma disciplina e passar de ano. Não me entra.
O nível três começa no 50%. Sempre assim foi. Não há arredondamentos. Não é culpa minha que a escala usada seja esta. Não fui eu que a inventei. Apenas a aplico. Bem como aos critérios de avaliação definidos pela disciplina/departamento e aprovados em Conselho Pedagógico. Inscrevam no Regulamento Interno, uma norma que diga que se o aluno tiver média final entre 40 e 50% o professor deve atribuir positiva.
É que não se trata de alterar uma nota. Trata-se de favorecer um aluno. E quando alguém é favorecido, significa que outro alguém é prejudicado. Os meus alunos, à minha disciplina têm, na primeira página do caderno diário, registados os critérios de avaliação. As regras são definidas à partida. Eles estão na posse de todos os parâmetros que vão contribuir para a sua avaliação. Querem ter positiva? Querem passar de ano? Cumpram com o papel deles. Assim simples.
Facilitismo não ajuda ninguém. Ñão devemos pensar no curto prazo quando se trata de pessoas que estamos a (tentar) ajudar a formar. A vida é difícil e quanto mais cedo nos começarmos a aperceber disto, mais rapidamente crescemos e tomamos a vida nas nossas mãos sendo responsáveis pelas decisões, opções que fazemos e principalmente pelas consequências das decisões e opções que tomamos.
No final do segundo dia da semana infernal, apetece-me citar Einstein quando afirmou que só conhecia duas coisas que não têm limites: o universo e a estupidez humana, mas que não estava certo sobre a primeira...
Tanta estupidez junta dói. Como é que é possível ter atitudes infantis de desatar aos berros numa reunião de avaliação como se todos os presentes fossem atrasados mentais, porque não se estava de acordo relativamente à passagem de ano de um aluno?
Como é que é possível? Está tudo ao contrário. Completamente!
Passamos o ano a queixarmo-nos que os miúdos não trabalham, não se aplicam, não estudam, não estão com, atenção, têm falta de hábitos e métodos de estudo, apresentam lacunas graves no domínio da língua portugesa, na compreensão e expressão oral e escrita, que não sabem cálculo elementar, que desconhecem a tabuada, que apresentam interesses divergentes dos escolares e depois na última reunião de avaliação do ano o director de turma faz birra para que se passe o menino?!
Não sei dos outros, mas eu levo o meu trabalho a sério. Sai-me do pêlo, as horas de preparação de aulas, de elaboração e correção de testes, de fichas e de trabalhos de casa. O tempo que perco a fazer grelhas de avaliação e de registo para poder fazer uma avaliação o mais isenta possível. Não consigo entender como é que um aluno que tem média de quarenta por cento de repente deve ter nível três a uma disciplina e passar de ano. Não me entra.
O nível três começa no 50%. Sempre assim foi. Não há arredondamentos. Não é culpa minha que a escala usada seja esta. Não fui eu que a inventei. Apenas a aplico. Bem como aos critérios de avaliação definidos pela disciplina/departamento e aprovados em Conselho Pedagógico. Inscrevam no Regulamento Interno, uma norma que diga que se o aluno tiver média final entre 40 e 50% o professor deve atribuir positiva.
É que não se trata de alterar uma nota. Trata-se de favorecer um aluno. E quando alguém é favorecido, significa que outro alguém é prejudicado. Os meus alunos, à minha disciplina têm, na primeira página do caderno diário, registados os critérios de avaliação. As regras são definidas à partida. Eles estão na posse de todos os parâmetros que vão contribuir para a sua avaliação. Querem ter positiva? Querem passar de ano? Cumpram com o papel deles. Assim simples.
Facilitismo não ajuda ninguém. Ñão devemos pensar no curto prazo quando se trata de pessoas que estamos a (tentar) ajudar a formar. A vida é difícil e quanto mais cedo nos começarmos a aperceber disto, mais rapidamente crescemos e tomamos a vida nas nossas mãos sendo responsáveis pelas decisões, opções que fazemos e principalmente pelas consequências das decisões e opções que tomamos.
domingo, 17 de junho de 2012
Vens?
Os intervalos são os espaços de tempo que medeiam a acção. São como pausas. Só que ao invés de ficar o filme em suspenso até que alguém pressione o botão do play novamente, nos intervalos podemos ir fazendo outras coisas até que a acção seja retomada, já que não depende da nossa exclusiva vontade o seu decurso.
Intervalos são utilizados para fazer algo que complementa a acção do que estamos a viver ou presenciar. Normalmente, nos intervalos vamos à casa de banho, fazemos uma chamada, apanhamos um pouco de ar. Há quem fume um cigarro, quem aproveite para comer. Há quem tire uma foto dê um beijo ou apenas olhe à sua volta.
Os intervalos não o são. Os intervalos são pedaços de tempo em que a vida acontece da mesma forma, com a mesma força, ao mesmo ritmo. O tempo não se detém e por isso talvez devêssemos aproveitar os intervalos da mesma fora que aproveitamos as outras porções de tempo que não denominamos de intervalos. A marcha continua do tempo que temos, que somos, que vivemos e experimentamos é o movimento perpétuo que medeia entre o momento que nascemos (ou fomos concebidos) e o momento em que exalaremos o último fôlego. Despertar os sentidos. Viver os sentimentos. Experimentar as sensações. Mergulhar em si mesmo. Partir para a busca do eu, para o confronto da realidade do que somos por dentro. Para a descoberta da verdade. Sim, dessa verdade sempre parcial e enviesada que temos de nós mesmos.
Os intervalos são pedaços de tempo, (se é que é possível fraccionar o tempo!) em que, por vezes, temos a oportunidade de nos arrumarmos por dentro para preparar a porção de acção seguinte. E essa preparação pode passar apenas por nos abrirmos ao mundo. Estarmos disponíveis para receber o que o mundo nos quer dar. Sem limites ou barreiras ou filtros. Disponibilizarmos a alma para o que(m) está para vir.
Vens?
Us against the world
Lift off this blindfold, let me see again
And bring back the water, let your ships roll in.
In my heart she left a hole
The tightrope that I'm walking just sways and ties
The devil as he's talking with those angel's eyes
And I just want to be there when the lightning strikes
And the saints go marching in
And sing slow it down
Through chaos as it swirls
It's us against the world
Like a river to a raindrop, I lost a friend
My drunken as a Daniel in a lion's den
And tonight I know it all has to begin again
So whatever you do, don't let go
And if we could float away
Fly up to the surface and just start again
And lift off before trouble
Just erodes us in the rain
Just erodes us in the rain
Just erodes us in the rain
Sing slow it down
Slow it down
Through chaos as it swirls
It's just us against the world
Through chaos as it swirls
It's us against the world
sábado, 16 de junho de 2012
"to do" list
Aulas curso profissional (14!)
Avaliação modular curso profissional (3)
Aulas CEF (5)
Vigilância exames nacionais (2)
Conselhos de turma (3)
Se tudo correr de acordo com o planeado, no fim-de-semana, há passeio a pé com a lobita e com outros amigos. Sábado e Domingo. Vai valer a pena! Depois fotos no sítio do costume! ;)
Avaliação modular curso profissional (3)
Aulas CEF (5)
Vigilância exames nacionais (2)
Conselhos de turma (3)
Se tudo correr de acordo com o planeado, no fim-de-semana, há passeio a pé com a lobita e com outros amigos. Sábado e Domingo. Vai valer a pena! Depois fotos no sítio do costume! ;)
Parabéns!
É hoje. E parabéns por isso! Parabéns por teres completado mais um ano. Por me teres dado o privilégio de passar contigo algumas horas deste dia tão especial. Mesmo que não tenhas estado na tua melhor disposição. Que não tenha sido o aniversário mais feliz que já tiveste. Para mim, que foi a primeira vez que tive a oportunidade de passar este dia contigo, foi especial. Foi todo para ti.Fui todo para ti. Como pretendo continuar a ser. Mesmo que nem sempre consiga estar no meu melhor.
Disseste que fui o teu presente. Que fui a tua prenda, mas a verdade é que quem recebeu o melhor presente de todos, fui eu. No dia em que te conheci. No dia em que percebi que eras (e és!) tu. No dia em que entraste na minha vida e me mostraste como tudo pode ser diferente se estivermos disponíveis para, dentro de nós, darmos prioridade ao outro. De nos colocarmos no lugar de quem cuida. Em vez de estarmos sempre à espera de que cuidem de nós.
Obrigado por me deixares cuidar de ti!
Obrigado por cuidares de mim!
Amar-te! Só assim. Sem mais palavras para qualificar porque só o sentir e agir de acordo com o se sente já ilustra o verbo. De mil cores, cada uma de mil tonalidades com reflexos e nuances de cor. Mas tudo é parte do mesmo. Tudo é a mesma coisa. És tu(do), sabes?
Disseste que fui o teu presente. Que fui a tua prenda, mas a verdade é que quem recebeu o melhor presente de todos, fui eu. No dia em que te conheci. No dia em que percebi que eras (e és!) tu. No dia em que entraste na minha vida e me mostraste como tudo pode ser diferente se estivermos disponíveis para, dentro de nós, darmos prioridade ao outro. De nos colocarmos no lugar de quem cuida. Em vez de estarmos sempre à espera de que cuidem de nós.
Obrigado por me deixares cuidar de ti!
Obrigado por cuidares de mim!
Amar-te! Só assim. Sem mais palavras para qualificar porque só o sentir e agir de acordo com o se sente já ilustra o verbo. De mil cores, cada uma de mil tonalidades com reflexos e nuances de cor. Mas tudo é parte do mesmo. Tudo é a mesma coisa. És tu(do), sabes?
domingo, 10 de junho de 2012
Balanço
A avaliação dos alunos está praticamente pronta. E se avaliasse o meu trabalho apenas pelos resultados seria um professor sofrível. Das quatro turmas de ensino regular (duas de sétimo, uma de oitavo e uma de nono) vou dar cerca de 40% de negativas nos sétimos anos, quase 50% no oitavo e uns 25% no nono.
A pergunta que se impõe: Para quem é que eu trabalho? Em primeiro lugar para mim. Não apenas pelo vencimento ao dia 23 mas pela necessidade de me sentir realizado como pessoa e profissionalmente. Porém, o meu público é cada vez mais difícil. E não é por ser exigente. É precisamente o contrário. É pela falta de exigência que revelam. A todos os níveis. E claro que culmina com a falta de exigência deles mesmos. Passividade, indiferença, desleixo, falta de iniciativa, de espírito crítico, de capacidade de análise e discussão, pouca curiosidade e interesse por tudo em geral e pelo saber em particular, ausência de metas, mesmo que de curto prazo. O mais curioso é que aparentemente têm auto-estima elevada. Não sabem nada, mas acham-se os maiores; não cumprem com quase nada do que lhes é pedido e no entanto estão sempre a reclamar de que os professores assim e os colegas assado. São bons a passar a responsabilidade do que fazem para os outros. Não interessa quem, nem de que forma, desde que não tenham de ser eles os responsáveis... Como é que se ensina gente desta? Como é que se ensina quem, declaradamente, não quer aprender?
Vou ficar por aqui... Estou a ficar (mais) desmotivado.
A pergunta que se impõe: Para quem é que eu trabalho? Em primeiro lugar para mim. Não apenas pelo vencimento ao dia 23 mas pela necessidade de me sentir realizado como pessoa e profissionalmente. Porém, o meu público é cada vez mais difícil. E não é por ser exigente. É precisamente o contrário. É pela falta de exigência que revelam. A todos os níveis. E claro que culmina com a falta de exigência deles mesmos. Passividade, indiferença, desleixo, falta de iniciativa, de espírito crítico, de capacidade de análise e discussão, pouca curiosidade e interesse por tudo em geral e pelo saber em particular, ausência de metas, mesmo que de curto prazo. O mais curioso é que aparentemente têm auto-estima elevada. Não sabem nada, mas acham-se os maiores; não cumprem com quase nada do que lhes é pedido e no entanto estão sempre a reclamar de que os professores assim e os colegas assado. São bons a passar a responsabilidade do que fazem para os outros. Não interessa quem, nem de que forma, desde que não tenham de ser eles os responsáveis... Como é que se ensina gente desta? Como é que se ensina quem, declaradamente, não quer aprender?
Vou ficar por aqui... Estou a ficar (mais) desmotivado.
Amanhã é dia de...
... trabalho. E duro! Sete tempos lectivos com a mesma turma na tentativa desesperada de terminar a carga horária de uma disciplina cujo número de tempos lectivos semanais foi subavaliada e distribuída. Coitados dos alunos. E coitado de mim! E no final de tudo isto ainda mais uma reunião de Conselho de Turma que começa às seis da tarde, mas ninguém sabe muito bem a que horas vai acabar.
... encher o peito de ar e preparar-me para a última semana de aulas com as turmas ditas normais.
... ser mais feliz do que hoje, porque amanhã não estarei sozinho..
... de ser mais e melhor.
... de fazer das fraquezas forças, de dar o valor que as coisas e as pessoas merecem e de seguir em frente.
... de viver. De sorrir, de abraçar e de fazer as coisas acontecer. Porque o tempo de esperar já passou. Está a chegar o tempo de agir.
... encher o peito de ar e preparar-me para a última semana de aulas com as turmas ditas normais.
... ser mais feliz do que hoje, porque amanhã não estarei sozinho..
... de ser mais e melhor.
... de fazer das fraquezas forças, de dar o valor que as coisas e as pessoas merecem e de seguir em frente.
... de viver. De sorrir, de abraçar e de fazer as coisas acontecer. Porque o tempo de esperar já passou. Está a chegar o tempo de agir.
Good things are coming our way
UP with the birds
The birds they sangThe break of dayStart again I hear them sayIt's so hard to just walk away
The birds they sangAll a choirStart again a little higherIt's a spark in a sea of grey
The sky is blueDreamed that lie til it's trueThen taking back the punch I threwMy arms turn wingsOh those clumsy thingsSend me up to that wonderful worldAnd then I'm up with the birds
Might have to go, where they don't know my namefloat all over the world just to see her againbut I won't show or feel any paineven though all my armor might rust in the rain
A simple plotBut I know one dayGood things are coming our way
A simple plotBut I know one dayGood things are coming our way
Oh yeah!
Tudo é um
Somos todos um. Temos todos sonhos, desejos, medos, vontades, ideais, projectos. E vendo bem as coisas não serão tão diferentes assim os meus dos teus e dos vossos. Ninguém quer ser mal tratado. Ninguém quer que lhe faltem ao respeito. Ninguém deseja ser magoado ou desprezado. Todos pretendem uma coisa muito simples: ser felizes. E é mais fácil do que parece! Acreditem! É só uma questão de escolha e de perspectiva!|
Tudo é a mesma coisa. O que somos, o que fazemos, o que dizemos faz parte do mesmo todo. A forma como agimos connosco e com os outros diz quem somos e reflecte-se na maneira como os outros lidam connosco. O que lhes damos é o que recebemos. O que desejamos aos outros acaba por influenciar não apenas o que eles nos desejam a nós, mas o que nos acontece. Acabamos por atrair algo de positivo ou de menos positivo de acordo com o que sentimos por nós mesmos e por quem nos rodeia.
É importante, para mim, desenvolver cada vez mais o sentido do outro. Só estando desperto para quem sou com os outros poderei esperar que os outros estejam despertos para mim. Como diz um bom amigo meu, se cada um de nós cuidar dos outros, ao invés de cuidar apenas de si e do seu umbigo, terá os outros muito mais dispostos a cuidar dele. Não apenas em situações de necessidade, mas especialmente em situações de necessidade e de aperto. Não apenas por interesse (como tanta vez acontece) mas por dádiva ao outro. Por ter percebido que só de recebe dando. Entregando ao outro o que se é e o que se tem.
Esta questão do que se tem é também interessante, porque no limite não temos nada. Apenas tomamos por nossas coisas e, infelizmente, pessoas que não podemos possuir porque na verdade nos são emprestadas (as coisas) e pessoas não se possuem pela sua característica intrínseca de liberdade: não se aprisiona o espírito de alguém. Há fronteiras que impedem que alguém tome conta do nosso espírito a menos que o decidamos entregar deliberadamente. E mesmo nesse caso podemos sempre resgatá-lo se e quando quisermos.
O que somos e temos será tanto mais harmonioso quanto mais integrado estiver. Quando menos importante for para cada um o que se tem, mais importante será o que se é. Quando mais importante for o que se é, maior será o conhecimento que temos de nós. Quanto melhor nos conhecermos e aceitarmos, mais facilmente lidaremos connosco e com os outros. Muitos de nós não precisamos de mudar a forma que temos de ser e agir. Temos de perceber o porquê de sermos e agirmos assim e aprofundar o que somos. Se no processo chegarmos à conclusão que a nossa forma precisa de ajustes ou que determinada face do nosso eu, está a mais, então tenhamos a capacidade de a alterar.
Tudo é a mesma coisa. O que somos, o que fazemos, o que dizemos faz parte do mesmo todo. A forma como agimos connosco e com os outros diz quem somos e reflecte-se na maneira como os outros lidam connosco. O que lhes damos é o que recebemos. O que desejamos aos outros acaba por influenciar não apenas o que eles nos desejam a nós, mas o que nos acontece. Acabamos por atrair algo de positivo ou de menos positivo de acordo com o que sentimos por nós mesmos e por quem nos rodeia.
É importante, para mim, desenvolver cada vez mais o sentido do outro. Só estando desperto para quem sou com os outros poderei esperar que os outros estejam despertos para mim. Como diz um bom amigo meu, se cada um de nós cuidar dos outros, ao invés de cuidar apenas de si e do seu umbigo, terá os outros muito mais dispostos a cuidar dele. Não apenas em situações de necessidade, mas especialmente em situações de necessidade e de aperto. Não apenas por interesse (como tanta vez acontece) mas por dádiva ao outro. Por ter percebido que só de recebe dando. Entregando ao outro o que se é e o que se tem.
Esta questão do que se tem é também interessante, porque no limite não temos nada. Apenas tomamos por nossas coisas e, infelizmente, pessoas que não podemos possuir porque na verdade nos são emprestadas (as coisas) e pessoas não se possuem pela sua característica intrínseca de liberdade: não se aprisiona o espírito de alguém. Há fronteiras que impedem que alguém tome conta do nosso espírito a menos que o decidamos entregar deliberadamente. E mesmo nesse caso podemos sempre resgatá-lo se e quando quisermos.
O que somos e temos será tanto mais harmonioso quanto mais integrado estiver. Quando menos importante for para cada um o que se tem, mais importante será o que se é. Quando mais importante for o que se é, maior será o conhecimento que temos de nós. Quanto melhor nos conhecermos e aceitarmos, mais facilmente lidaremos connosco e com os outros. Muitos de nós não precisamos de mudar a forma que temos de ser e agir. Temos de perceber o porquê de sermos e agirmos assim e aprofundar o que somos. Se no processo chegarmos à conclusão que a nossa forma precisa de ajustes ou que determinada face do nosso eu, está a mais, então tenhamos a capacidade de a alterar.
Roteiro
Freixo de Espada à Cinta - Escalhão - Figueira de Castelo Rodrigo - Castelo Rodrigo - Salamanca - Mogadouro - Figueiró da Serra - Gouveia - Linhares - Melo - Serra da Estrela (Torre, Lagoa Comprida) - Seia - Torre de Moncorvo - Zamora - Barca d'Alva - Miranda do Douro - Pena Branca - Trancoso - Meda - Longroiva - Braga - Mirandela - Vila Flor - Guarda -Viseu - Lagoaça - Mazouco - Sendim - Sto António da Barca - Picote - Bemposta - Penas Róias - Algoso - Celorico da Beira - Faia da Água Alta - Carrascalinho -Vila Real - Pozo de los Humos - Bragança - Salamanca - Guimarães - Aveiro - Castrotorafe - Leon - Astorga - Las Medulas - Alvarelhos - Coimbra - Porto - Carrazeda de Ansiães - Tua - Puebla de Sanabria - ...
Em passeio, procura de casa, jantar fora, descobrir os arredores, consultas médicas, visitar amigos, comemorar aniversários, visitar-te, turismo, encontrarmo-nos, para vivermos juntos, aliviar a tensão, fugir à rotina, porque nos apeteceu sair, ficar a conhecer, em trabalho, matar saudades, ver paisagens/monumentos, ... Numa palavra VIVER!
O que se seguirá? Mal posso esperar por mais!
Em passeio, procura de casa, jantar fora, descobrir os arredores, consultas médicas, visitar amigos, comemorar aniversários, visitar-te, turismo, encontrarmo-nos, para vivermos juntos, aliviar a tensão, fugir à rotina, porque nos apeteceu sair, ficar a conhecer, em trabalho, matar saudades, ver paisagens/monumentos, ... Numa palavra VIVER!
O que se seguirá? Mal posso esperar por mais!
Foi assim...
"Nesta semana de tantas decisões, vou precisar de me manter calmo e focado. Porque sei que precisas de mim no meu melhor. Ou que pelo menos esteja estável para te poder dar o apoio que precisas. Só quero que te sintas bem E tudo farei para que assim seja. Tu és forte. É um disparate que não vejas isso, mas eu percebo a tua incapacidade temporária. E vai passar. E aí vais ver a mulher fantástica que és! E eu vou sentir-me ainda mais privilegiado por poder estar contigo, por seres a minha namorada e me fazeres sentir especial."
21 Novembro de 2011
21 Novembro de 2011
Azul
As cores desse final de tarde, a luz parda de um céu muito cinzento e, a espaços, azul reflectida na superfície de um lago tranquilo, em paz apenas perturbado pelo ocasional vento que te acaricia a face.
Sim, o cenário é bonito, mas o que dá força à foto és tu, lobita. O teu perfil, O rosto escondido pelo cabelo. O olhar a contemplar as águas. Tu ali. Azul. Amo-te.
terça-feira, 5 de junho de 2012
Cada macaco no seu galho
Ou como as pessoas facilmente se esquecem do seu lugar e tomam inciativas e posições que não apenas não são da sua competência como para ale´m disso se acham no direito de meter a foice em seara alheia.
Como já escrevi aqui algumas vezes, sou adepto do vive e deixa viver. Mas quando se começa a ultrapassar os limites da sã convivência e da razoabilidade e do bom senso e se mandam bocas e comentários sobre assuntos que não lhes dizem respeito, tenho uma certa tendência para mandar a boa educação às malvas e partir para a ignorância. No meu local de trabalho existe uma quantidade de pessoas, que ocupando cargos e desempenhando funções na estrutura se esquece de cumprir as obrigações de que está incumbido, parecendo que apenas tem direitos. Como é que os alunos hão-de pensar diferente, se são estes os exemplos com que convivem diariamente?
Ao longo deste ano, rara foi a vez que tive necessidade de um funcionário no piso e que este estivesse no seu local de trabalho. Rara a vez em que o meu superior hierárquico soube responder a alguma questão de uma forma clara e inequívoca. De resto, na maior parte do tempo, embrulhou-se com as palavras e acaba por balbuciar qualquer coisa semelhante com um "Não sei. Vai lá abaixo perguntar".
A inércia de quem ocupa lugares de quadro, ganha o dinheiro gordo (eu sei que as coisas estão difíceis, mas ganhar 1100 euros mensais, com sete turmas, três disciplinas e sete níveis a 300km de casa é substancialmente menos que ganhar cerca de 3000 euros mensais à porta de casa, ter quatro turmas, marcar reuniões por email, na véspera e nem sequer cópia da convocatória ou ordem de trabalhos enviar.
É injusto. A vida é injusta, eu sei. Mas também prevejo que dado o estado de coisas será necessário que haja mudança. Não por força de Lei ou da troika, mas força da consciência individual e colectiva que nos deve ir orientando. Ganhar consciência do que se é, do que se poderá ser, trabalhar nesse sentido é uma das formas de conseguirmos ser todos mais produtivos, mais felizes e menos amargos.
Sou só eu que sinto orgulho num trabalho bem feito?
Como já escrevi aqui algumas vezes, sou adepto do vive e deixa viver. Mas quando se começa a ultrapassar os limites da sã convivência e da razoabilidade e do bom senso e se mandam bocas e comentários sobre assuntos que não lhes dizem respeito, tenho uma certa tendência para mandar a boa educação às malvas e partir para a ignorância. No meu local de trabalho existe uma quantidade de pessoas, que ocupando cargos e desempenhando funções na estrutura se esquece de cumprir as obrigações de que está incumbido, parecendo que apenas tem direitos. Como é que os alunos hão-de pensar diferente, se são estes os exemplos com que convivem diariamente?
Ao longo deste ano, rara foi a vez que tive necessidade de um funcionário no piso e que este estivesse no seu local de trabalho. Rara a vez em que o meu superior hierárquico soube responder a alguma questão de uma forma clara e inequívoca. De resto, na maior parte do tempo, embrulhou-se com as palavras e acaba por balbuciar qualquer coisa semelhante com um "Não sei. Vai lá abaixo perguntar".
A inércia de quem ocupa lugares de quadro, ganha o dinheiro gordo (eu sei que as coisas estão difíceis, mas ganhar 1100 euros mensais, com sete turmas, três disciplinas e sete níveis a 300km de casa é substancialmente menos que ganhar cerca de 3000 euros mensais à porta de casa, ter quatro turmas, marcar reuniões por email, na véspera e nem sequer cópia da convocatória ou ordem de trabalhos enviar.
É injusto. A vida é injusta, eu sei. Mas também prevejo que dado o estado de coisas será necessário que haja mudança. Não por força de Lei ou da troika, mas força da consciência individual e colectiva que nos deve ir orientando. Ganhar consciência do que se é, do que se poderá ser, trabalhar nesse sentido é uma das formas de conseguirmos ser todos mais produtivos, mais felizes e menos amargos.
Sou só eu que sinto orgulho num trabalho bem feito?
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Mais um fim-de-semana
Fim-de-semana em que se limpou a casa a fundo, corrigiu testes, fizeram-se outros, analisaram-se manuais escolares para o próximo ano lectivo, se fez pão, se foi às compras e se passeou. à maneira! Nada como termos o tempo preenchido para nos sentirmos vivos (e cansados)
Há muito que andávamos a falar em percorrer a Linha do Tua, uma vez que a circulação de comboios na linha já não existe e que estão a decorrer as obras de construção da futura (esperemos que não) barragem do Tua, que vai deixar submersos dezasseis km de uma linha de comboio de via estreita ao longo de um vale de uma beleza indescrítivel. Ontem fomos lá. Fizemos um farnel, juntamos uma garrafa de água e fomos até à Estação do Tua ver da viabilidade de fazer o percurso a pé. Existem vários blogs e sites sobre esta linha de comboio e sobre passeios pedestres que foram feitos ao longo dos diferentes troços da linha.
Na estação pode ver-se várias composições (carruagens, locomotivas e outro material circulante) a apodrecer. Somos um país rico. Podemo-nos dar ao luxo de deixar caír de podre comboios, carruagens de passageiros, vagões de carga e uma linha de comboio inteira.
Parece que o sapo, a lobita e mais uns quantos amigos vão tentar percorrer esta linha de comboio entre o Cachão e Tua um fim-de-semana destes. Mais lá para o final do mês.
Pode ser que depois surjam mais imagens destas:
Estreias
A semana passada foi dura. Muito trabalho, muitas actividades na escola, testes para fazer e corrigir, o final do ano aproxima-se a uma velocidade estonteante e traz com ele uma carga de trabalhos. Depois de uma dia de trabalho comprido, de um calor abrasador, daquele de torrar passarinhos, vinhamos para casa mas não nos apetecia ficar fechados. Fomos apanhar ar! Há muito que a lobita me tenha desafiado para experimentar algo que ela gosta muito, que eu já tinha tido oportunidade de experimentar antes, mas que nunca tinha tido, digamos, coragem: comer caracóis. Foi desta" Esplanada, sombrinha, ar a correr na rua, uma dose de caracóis, um panaché (quem me conhece sabe como isto são grandes progressos, já que dificilmente consumo bebidas alcoólicas e cerveja não é mesmo a minha praia!) Conversa fácil, companhia simpática e agradável e pronto: foi desta!
Na quarta-feira foi quase a mesma coisa. Só que em vez de caracóis foi declarada a época oficial do consumo de gelados. Nada de mais. Apenas um Perna de Pau. Sim, gosto de cornetos, de magnum e afins, mas o Perna de Pau e o SuperMaxi continuam a ser os meus preferidos. Restos de uma infância feliz, mas em que o dinheiro não abundava e quando se queria um gelado tinha de ser dos mais baratos. Ah! O que me lembro do Fizz e do MiniMilk! E os Calipos. Mas isso é outra história!
Na quarta-feira foi quase a mesma coisa. Só que em vez de caracóis foi declarada a época oficial do consumo de gelados. Nada de mais. Apenas um Perna de Pau. Sim, gosto de cornetos, de magnum e afins, mas o Perna de Pau e o SuperMaxi continuam a ser os meus preferidos. Restos de uma infância feliz, mas em que o dinheiro não abundava e quando se queria um gelado tinha de ser dos mais baratos. Ah! O que me lembro do Fizz e do MiniMilk! E os Calipos. Mas isso é outra história!
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