A estória conta-se mais ou menos assim:
Um casal com um filho de cadeira de rodas.
Um cheque que a Seguraça Social entregou aos pais para comprar uma cadeira nova, uma vez que o garoto cresceu e mal cabe na cadeira que tem,
Um pai que resolve gastar o dinheiro da cadeira de rodas nova do filho num carro novo.
Uma actividade que a escola está a desenvolver em que o miúdo deveria participar a 300 metros da escola.
Uma corporação de bombeiros que cobra 20euros para ir à escola buscar o garoto, deixá-lo no sítio da actividade da escola e levá-lo de volta. (sim, 20 euros por menos de um quilómetro).
20 euros que a família não tem (ou não quer ter).
Uma professora que resolve fazer um bolo e uma sobremesa para vender na escola para financiar a ida do garoto à actividade.
É isto.
Nem sei por onde começar. Eu bem que ando a tentar manter-me calmo e tranquilo, mas com a quantidade de estupidez que vejo em coisas tão simples (como esta) fica difícil.
Vou ali acalmar-me.
Pode ser que passe.
Desde que não ligue a televisão nas notícias...
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