sexta-feira, 19 de abril de 2013

Espiral


Não será recessiva. Nem de endividamento. 
Mas elucidativa das voltas que a vida dá. Só não consigo decidir se estou a caminhar para o centro da espiral ou para o exterior. Umas vezes sinto-me a crescer (caminhando para o exterior) outras vezes a regredir (dirigir-me para o centro). Não sei o que será mais importante. Nem melhor. Sei que falho. Que vou continuar a falhar. Só espero falhar diferente. Ou seja, não repetir os mesmos erros. Repetir os mesmo erros é burrice. Por isso, espero ter a lucidez suficiente para, independentemente do sentido em que percorra a espiral, aprender com tudo que ela tem para me proporcionar.

Não sei bem quantas voltas faltam para o fim, seja ele onde for. Mas talvez no fim haja um início, um novo começo. E por mais fins que se encontrem, fundamental é começar. Uma e outra vez. Porque vou conseguir. Ou morrerei a tentar.

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