quarta-feira, 7 de março de 2012

dias como estes

Em que o ar está limpo, cintila de tão transparente e, apesar do frio lá fora,, deslizamos sobre o alcatrão ao som da música quase perfeita para o momento. Em que por instantes, a comunhão entre o que se sente no coração é igual ao que o coração do outro sente. Em que o diálogo surge entrecortado pelo suspiro da urgência de se partilhar o que se sente por dentro.

Dias em que apesar das dificuldades em lidar com os pequenos nadas do dia-a-dia se sente ao nosso lado alguém que está disposto a apoiar, a ajudar e tentar relativizar o que nos choca, magoa e dói. Que consegue impedir que o que de menos bom se pensa, se sente e se sente tentado a fazer, seja colocado em perspectiva e se lhe dê a importância devida, porque o mais importante é a tranquilidade da nossa consciência e a nossa paz de espírito.

Dias como estes, fazem-me sentir bem, por estar acompanhado de pessoas com valores, com consciência, bem formadas que me ajudam a ser também um pouco melhor, um pouco mais tolerante, um pouco mais positivo.

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