terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Agradecer

É um acto de educação.
É um gesto bonito que fica bem a quem o faz e que cai bem a quem o recebe.

E por isso agora, que a chuva abrandou, quero agradecer ao meu Amigo, meu irmão de ideias e de sentir que só conheci aos dezoito anos, por tudo o que é para mim. Por tudo o que representa de Amizade, de discernimento, de capacidade de análise e de retirar o que exagera, às coisas que de alguma forma me preocupam, me fazem telefonar-lhe quase à beira do desespero.

Agradecer à minha Amiga, mulher, amante, companheira, Amor recente e ainda assim, que parece de e para sempre que tem a capacidade de me deixar melhor só com a sua presença, com um gesto, uma palavra.

Agradecer pelos pais que tenho, que mesmo a 260km se preocupam comigo. E mesmo não o verbalizando sei que gostam de mim e que estão sempre à minha espera.

Agradecer pelas irmãs e pelo irmão, cunhada e sobrinhos. São a minha família, e embora raramente saibamos dizer o quanto gostamos uns dos outros (mais um aspecto a trabalhar!), sei que estão lá para mim, caso precise.

Agradecer pelos amigos. Por aqueles que se vão lembrando do sapo e que ficam felizes por saber dele. Que se preocupam e que gostam de ter novidades e ficam felizes, verdadeiramente felizes por me verem e por estarem comigo.

Agradecer pelo trabalho, bem raro e cada vez mais escasso. Pela ocupação, rendimento e oportunidade que me dá de conhecer novas pessoas, novas terras, novas formas de fazer, de ser e de estar. Não é que seja tudo bom, que não é, mas até de algo mau se pode aprender qualquer coisa!

Agradecer pela saúde. Não está perfeita, mas está tudo bem. Sem grandes sobressaltos, o que já é muito hoje em dia!

Agradecer pela possibilidade de partilhar convosco algumas das coisas que sinto, que vivo, que experimento. E pela sorte de ter quem se interesse pelo que escrevo e que interaja comigo através dos comentários ou do mail.

Agradecer pelo facto de ter em mim um sopro de vida que me permite fazer boa parte do que me apetece, sem grandes restrições físicas e mentais.

Agradecer pela fortuna de ter tido a possibilidade de ter visto mais uma vez, a luz do dia. A possibilidade de ter sentido na pele o vento, o frio, a chuva, o toque doce dos teus lábios e o contacto morno das tuas mãos que tornam cada dia, cada instante, um momento único e irrepetível de cumplicidade e de amor.

2 comentários: