domingo, 25 de dezembro de 2011

Natal II

Está a acabar o dia de Natal. Tão esperado e desejado por uns e tão pouco importante para outros.

Ontem, numa das conversas que tive com Amigos a quem telefonei a desejar Boas Festas, disse que o Natal cada vez me diz menos. Que as compras, as decorações, as comidas, as sms para os amigos e conhecidos, os mails, as actualizações de estado no Facebook, as prendinhas, as luzes e os pinheiros acompanhados da figura omnipresente do "pai natal" estão de tal forma "entranhados" que chegam a enjoar. Quando disse isto ao meu Amigo, ele sugeriu que arranjasse uma criança. Que depois o natal volta a ganhar sentido. Ainda nos rimos. Ainda dissemos uns disparates à volta do assunto, mas ficou a ideia a dar-me a volta ao miolo (sim, é uma volta pequenina, proporcional ao tamanho do cérebro!)

Arranjar uma criança: até que ponto é uma ideia viável?

Arranjar uma criança, seria aos olhos de muita gente, um bilhete de entrada na porta do internamento de uma qualquer instituição de saúde mental, com direito a estada prolongada em regime de tudo incluído (é uma ideia! Com a crise que aqui vai, mais vale arranjar uma forma de alguém nos sustentar!)

Natal? Até para o ano...


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