Há coisas que não matam mas moem. Que não sendo motivo suficiente para provocar o caos, vão provocando desordem e confusão. Que vão minando e provocando estragos à partida conjunturais e que se não forem contidos a tempo se podem tornar estruturais. E, confesso, começam a fazer danos. Uns maiores que os outros. E uns de efeitos mais duradouros que outros.
Sinto-me como se andasse à chuva. Daquela fininha, que quase parece que não molha, mas encharca. Daquela que ao princípio, nem se sente. Mal se dá por ela, mas depois vamos dando conta que afinal, molha.
E nesta fase, não consigo, não quero e não tenho condições para suportar mais. Estou a chegar aos meus limites. Da paciência, da compreensão, da resistência. Sinto-me, aqui e ali, preso por arames. Prestes a rebentar. Ou a deixar-me cair. Não quero. Não é disso que preciso. Há caminhos alternativos: ignorar, (o que não é fácil, não me ajuda a entender, nem resolve nada) ou perguntar o porquê (que não me apetece, não tenho vontade mas se começa a afigurar como a saída mais provável).
Estou tão farto disto. Sinto-me tão cansado de ser saco de pancada, sem perceber o porquê... Se existe o conceito de bullying, estou a senti-lo na pele. E quem conhece um pouquinho dos sapos, sabe o quão sensível é a sua pele. Não sou excepção. E dói. Muito. :'(
Do que os meus miseráveis 21 anos de vida me ensinaram (e tenho passado por muito mais do que alguém da minha idade deveria passar), posso dizer-te isto: enfrentar é a melhor solução. Pode até doer mais ao início, mas garanto-te que o final vai ser bem melhor.
ResponderEliminarTurtle:
ResponderEliminarTento não julgar as pessoas, por motivo nenhum, muito menos pela idade. E sim, cá dentro, no fundo eu sei que tenho de ir perguntar porquê. E estar preparado para tudo: para o virar de costas, para a indiferença e para ser mais uma vez ignorado. Mas não posso deixar passar mais tempo, porque me anda a corroer por dentro e a afectar a forma como estou com os outros.
Obrigado pelo cuidado!