segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Boa noite +.o


George Ezra - Budapest

O jogo da imitação


Dos últimos filmes que vi, gostei muito deste.
Bons actores, boas interpretações, uma história interessante (e baseada em factos reais) e um contexto de época muito bem caracterizado em que se enquadram assuntos tabu com a inteligência extraordinária de um grupo de cientistas talentosos e a rigidez da instituição militar.

Na passada sexta-feira, um colega de escola disse-me que não gostou do filme. Dizia ele que o filme parecia glorificar o engenho dos ingleses por terem quebrado o código da máquina com que a Alemanha nazi encriptava as suas mensagens e desvalorizava os militares que combateram no terreno, em particular os americanos.

Para mim, este é um filme sobre a genialidade e obstinação de um homem. Um matemático criativo e diferente dos demais, que atingiu o que se propos realizar e que por uma orientação sexual e traço de personalidade acabou condenado a reduzir-se a algo que não era e escolheu a morte.

Surgiu-me uma questão no final do filme:

Como teria sido a evolução tecnológica da segunda metade do séc. XX se Alan Turing tivesse vivido mais tempo?

domingo, 25 de janeiro de 2015

teaser

Amanhã publico umas fotos das férias de final de ano.
E da neve do fim-de-semana passado.
Não este. O anterior.

É sintonizar o charco!

Ano Novo, mais do mesmo

Sim, eu sei. Já cá não escrevia há uns tempos.
É a vida. No fim de ano, muita coisa para ver, conhecer e visitar.
No Ano Novo, regressar à rotina, ao trabalho e às distâncias. De tudo, o que mais custa (sim, ainda custa) é a distância que nos separa. O trabalho, os alunos, os dias a trabalhar, suportam-se. Difícil, difícil é estar longe de ti. Isso e não termos o nosso espaço. E termos tudo espalhado por quatro casas. Sem nenhuma delas ser a nossa.

Acho que estas são as razões que ajudam a explicar a minha falta de paciência, a facilidade com que a mostarda me chega ao nariz, a volatilidade do meu humor.

Sim, preciso de férias. Para estarmos juntos.
E sim, também acho que precisamos do nosso canto. Nesse canto, em que o tempo é o nosso, sem horas para refeições, para levantar, para deitar. Em que fazemos apenas e só o que nos apetece fazer, quando nos apetece e sem que tenhamos de pensar que poderá haver alguém a ficar aborrecido connosco. No fundo, termos o nosso tempo, ao nosso ritmo, sem  estarmos dependentes ou termos de estar a contar com algo ou alguém. Não me interpretes mal. Acho que percebes o que sinto.

Beijos minha Lobita.

Can I?