terça-feira, 28 de maio de 2013

Outro passeio. Desta vez de Sábado.

Teve de tudo! Corrida de eléctricos, pastéis de Belém, Taj Mahal da Praça do Império, espada com bigodes, vento na cara, saltinhos do sapo, o tesouro no fim do arco-íris e uma té voadora. :))









Passeio de domingo








sexta-feira, 24 de maio de 2013

Viagens

Quero sempre. Viajar. Mais e mais. Conhecer sítios, locais, culturas e tradições. Pessoas, também. Mas o que mais gosto mesmo é das paisagens, dos monumentos, da montanha, da praia, das línguas novas nos ouvidos, dos cartazes e anúncios misteriosos, porque pouco perceptíveis. Da descoberta de novas comidas ou de novas formas de preparar e apresentar ingredientes conhecidos. Viajar para longe. Viajar para perto. Chegar ao destino, perder-me, tomar uma estrada desconhecida. Alterar os planos feitos em função de uma esplanada, de um pôr-do-sol, de uns conhecimentos de ocasião. Desafiar limites e com isso criar novos limites. Chegar mais alto, andar sobre um glaciar, percorrer veredas floridas, ouvir o silêncio, alcançar um miradouro, um abrigo, montar a tenda, armar barraca, rir porque sim, porque estou contigo, porque nos fazemos felizes, porque queremos.

Viajar para outros sítios para nos encontrarmos por dentro, para sabermos quem e o que somos. E aprender. Viajar para aprender a ser, a respeitar, a apreciar. Dizer sim e dizer não. Viajar para abalar certezas e convicções: desconstruir preconceitos i ideias feitas e aceitar que tudo muda e que quando tudo, nós permanecemos. Diferentes, talvez. Mas permanecemos.

Viajar para sermos nós mesmos. Sem termos de ser sempre a mesma pessoa.

Olha para mim

Diz-me o que vês.

Descreve-me o que vês. Diz-me o que é visível aos teus olhos, com esta luz. Com a luz do sol. Com a luz da lua e das estrelas. Com a luz do teu coração. Olha para mim. Diz-me o que vês. Diz-me quanto, do que vês, é verdadeiro e quanto é ficcionado pelos sentidos. Quanto de mim corresponde à verdade do que sou e quanto do que me achas é apenas fruto da tua imaginação, da tua boa vontade.

Olha para mim. Abre bem os olhos. Disponibilizo-me todo para que me possas observar como queiras. Pega nos teus instrumentos de análise. Traz os livros de psicologia, psicanálise e psiquiatria.  Autopsia-me os sentimentos, abre-me o coração e a cabeça, destila os quatro humores, sintetiza as secreções internas, colhe amostras, faz biópsias e certifica-te que sou MESMO o que de mim pensas. Não te quero enganar, nem deixar que te enganes a meu respeito.

Olha para mim.
Diz-me o que vês.
Dizes?


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Maio

Vai longo este mês de Maio e os posts curtos. Mas porquê escrever se não o sinto necessário? Não que já não goste ou esteja cansado. Apenas não sinto necessidade. Sim, hoje sim. Hoje tive vontade de aqui voltar. De organizar novamente ideias. De aproveitar parte da noite para deitar para esta folha virtual algumas coisas que sinto e que estão a sair pelas pontas dos dedos que deslizam rapidamente pela superfície do teclado.

Nada de especial, nem muito profundo ou elaborado. Coisas que me ocorrem. Estes dias, os que vão de intervalo entre a última vez que escrevi e hoje, houve algumas vezes em que desejei poder ter a possibilidade de escrever de imediato. Porque houve pessoas, locais, momentos e/ou situações em que me ocorriam pensamentos ou via imagens que achei que dariam bons posts. Digo isto sem ter a pretensão de que o aqui escrevo é  bom ou mau. Essa avaliação não me cabe. Apenas escrevo. O juízo de valor é importante apenas para aqueles que lêem. Como toda a gente (acho eu!) claro que gosto de receber feedback positivo daquilo que aqui coloco, mas não é isso que me motiva. O blog não serve para me massajar o ego.

O mês de Maio está a terminar. Com ele, o ano lectivo aproxima-se do fim. Junho são apenas duas semanas. Depois mais um mês de trabalho. A seguir, fazer as malas, empacotar os tarecos e voltar à casa partida. Arrumar e desarrumar tralhas. Fazer e desfazer malas. Cansado dessa rotina anual, mas melhor ter esta rotina do que não ter nenhuma.

As vantagens de ter uma rotina é que a podemos quebrar, dando mais interesse e emoção ao dia-a-dia. Gosto de quebrar a rotina!

Notícia do dia

Estão em andamento os trabalhos de planeamento das férias de Verão para o presente ano. A obra está bem encaminhada com os custos a ficarem dentro do orçamento previsto. De resto, esperam-se melhorias ao caderno de encargos que permitirão que a obra ganhe alguns aspectos não previstos, sem acréscimo de custos. Fontes ligadas à obra referiram que os trabalhos decorrem a bom ritmo e que é expectável que fiquem concluídos antes do tempo, algo raro nos tempos que correm.

Dentro de três meses, estaremos de volta para vos mostrar o aspecto da obra concluída.

Deolinda - Gente torta

Tu já não gostas de mim
De quem fui de quem serei, quem sou agora
Já não gostas do que fiz
E o que faço e o que farei, tu já não gostas
Tu não gostas do que vez
Tu não gostas do que ouves, nem no que tocas
Já não gostas onde estás
E quem tens à tua volta, tu não suportas
Tens muito gosto em ser assim
Mas a mim o que me choca e me revolta
É saber que é de ti
Perceber que é de ti
Que tu não gostas
E por gostar, tu já nem te esforças
Tu não gostas do que tens
E o que não tens é sempre pouco
E não te empolgas
E o que é bom é sempre aquém
O melhor é sempre o outro, ou vem de fora
Tu não gostas de mudar
Porque o mundo é todo mau, e tu adoras
Ficar só a criticar
E no fundo nada fazes nem melhoras
Tens muito gosto em ser assim
Mas a mim o que me choca e me revolta
É saber que é de ti
Perceber que é de ti
Que tu não gostas
E por gostar, tu já nem te esforças
E se eu não gostar de ti
Se ninguém gostar de ti
É que tu gostas
E eu gosto tanto de gente torta

Gosto de pessoas incompletas

Daquelas que são perfeitas na sua imperfeição.
Seguras das suas inseguranças.
Certas de que pouca coisa existe de certo neste mundo.
~
Pessoas incompletas que, a cada dia, buscam mais um pedacinho de si para continuarem a ser inteiras, mesmo que não o saibam.

Pessoas conscientes de que não sabem tudo e que, por isso, estão dispostas a aprender. Com todo e qualquer um que se atravesse no seu caminho.

Pessoas crentes de que não sabem (nem nunca saberão tudo) e que se vão acomodando a essa ideia procurando cada dia saber um pouco mais.

Pessoas que se sentem pequenas perante a beleza esmagadora da natureza, seja o mar revolto, seja a imponência de uma montanha, ou o silêncio ensurdecedor do vento a assobiar por entre as árvores. E que na criação encontram o seu lugar e dela se sentem parte integrante e integral.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

There's a flower in my bedroom

A voz desta cachopa é única. Não sei se é o timbre, se a entoação que ela dá às palavras enquanto as canta. Eu gosto!

Não se pode ser tudo

Nem ter tudo. É necessário escolher entre o que nos é oferecido, a opção que, face às informações disponíveis no momento da escolha, nos parece melhor. E essa é a única responsabilidade que temos de assumir. A das nossas escolhas.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Filmes

Esqueci-me deste...


...como é que foi possível?!

Músicas tolas (com letra)

Esta foste tu quem ma apresentou. Nunca me passaria pela cabeça que pudesse existir isto.

E é tão bom! :D


Era una tarde tonta y caliente
de esas que te quema el sol la frente
era el verano del 97y yo me moría por verte
mi única idea era camelarte
era llevarte a cualquier parte
yo ese dia tocaba en el bar sin nombre
y allí esperaba encontrarte

Me puse un pantaloncito estrecho
la camiseta de los conciertos
vamos josele tira "p'al" coche
porque esta noche nos la comemos

Y al pasar por tu calle allí estabas tu
esperando en la parada del autobús
comiéndote con gracia aquel chupachup
¡que vicio que vicio!

No se que me dio por la espalda
cuando vi la raja de tu falda
que un seat panda se me cruzo
y se comió el parachoques de mi Ford Escort

Por la raja de tu falda
yo tuve un piñazo con un seat panda

10:40 post meridiam
llegamos tarde para no variar
y el tío del garito esta "mosqueao"
Porque aun no hay nada "montao"
y la gente entra que te entra
y yo enchufa que te enchufa
mi hermano prueba que te prueba
¿esto se escucha o no se escucha?

Entre el calor de la gente alma del ambiente
los focos deslumbrantes son muy potentes
El publico delante muy expectante
¡caliente, caliente!
de repente se abrió la puerta
mientras yo cogia la guitarra
y me temblaron las piernas
al ver de nuevo la raja de tu falda

Por la raja de tu falda
yo rompi tres cuerdas
de esta guitarra

Y ahora ya a pasado el tiempo
parece que fuera ayer
desde que desapareciste del concierto
yo te he vuelto a ver
ya no recuerdo tus ojos
ni siquiera tu mirada
tan solo puedo acordarme de la raja de tu falda.

Por la raja de tu falda
yo me he "obsesionao" y voy de barra en barra.
Por la raja de tu falda
yo tuve un piñazo con un seat panda.
Por la raja de tu falda 
yo tuve un siniestro con un seat panda

terça-feira, 7 de maio de 2013

Música para distrair


IRS

Ou como nos roubam descaradamente.
Estive a fazer o preenchimento da declaração de IRS de 2012. Vou ser reembolsado em cerca de trezentos euros... Sabe a pouco... Sinto-me roubado mensalmente e só vou reaver uma parte do quanto me roubam. Acho mal. Já tomei uma decisão: vou fechar actividade como agente de seguros.  Neste país não vale a pena trabalhar. O que está mesmo a valer a pena é ser indigente, ladrão, viver do RSI ou uma outra qualquer actividade criminosa, como a política.

Conversas reais com o meu amigo imaginário :D

- De repente, dás conta que é dia 7 de Maio e estás a zero no blog. É então altura de passar por lá, responderes aos comentários e escreveres qualquer coisa. 
- Mas o quê?
- Não sei! Qualquer coisa! Bem, qualquer coisa, mas de preferência de jeito, que faça sentido. Olha, porque não escreves sobre o que andaste a fazer estes dias?
- Estes dias? As viagens para a casa da lobita e o regresso? A corrida no parque e a ida à piscina? A ida a Coimbra no regresso para o desterro? Ou a ida a Lisboa e a Sintra? A visita à Quinta da Regaleira? O susto que Zé nos pregou quando se pôs a correr nos Restauradores contra nós? Se calhar falava também do jantar na Hamburgueria do Bairro (maravilhosa maionese de alho!), no pão misto da Padaria Portuguesa, nas queijadas e travesseiros comprados na Periquita em Sintra. Parece-te bem?
- Sim! Podias falar também das fotos tolas que tiramos na Quinta da Regaleira, nos enganos do caminho, no tempo, na paisagem deslumbrante para o Castelo dos Mouros e para o Palácio da Pena. É capaz de ser giro.
- Está bem. Vou pensar nisso!