segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Passadiços do Paiva

Muito bom.

Agora que já muita gente viu e ouviu falar disto, e que muitos já realizaram o percurso, é altura de vos deixar umas impressões sobre os Passadiços do Paiva no concelho de Arouca.

Com uma extensão de cerca de oito km entre as localidades de Alvarenga (saída da praia fluvial) e Espiunca, construiram um passadiço com um desenho adaptado ao relevo que acompanha quase sempre o rio Paiva permitindo observar paisagens deslumbrantes.

Fizemos o caminho num sábado do final de Junho com um grupo de amigos. O almoço ia nas mochilas e aproveitamos as sombras no caminho para dar conta dele.

Ao chegar a Espiunca, um banho no rio!

Como o 

Algumas imagens do percurso:












Nova aventura na blogosfera

A descrição diz tudo!

eusovimentregarumapizza.blogspot.pt

domingo, 30 de agosto de 2015

Concursos 2015/2016

Excluídos nos Açores.
Não colocado na Madeira.
Lixado! :)






(e ainda bem!)


Férias de Verão em resumo






Guarda
Poitiers
Tours
Castelos do Vale do Loire
Mont St-Michel
Praias do desembarque na Normandia (Dia D)
Costa Norte de França até Calais
Brugges e Gent
Eindhoven e Maastricht
Colónia
Luxemburgo
Bourges
Donostia

0 dias de praia
0 banhos de mar
01 saída de estrada
08 filmes
17 dias
2500 fotografias
5600 km

Fast Forward

A Páscoa foi em Londres. A criança veio de lá, suspeito.
O terceiro período foi lento e agonizante de trabalho e de estupidez (muita da estupidez de minha autoria). O fim do ano lectivo foi um alívio.
As férias foram curtas.
O ano lectivo começa depois de amanhã e eu com tanto para descansar...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Hey ho! Let's go!


Notes to self part #3


Notes to self part #2



Notes to self




indeed, why?


On your marks. Get set. Go!

E pronto. Começou!
Vou escrever sobre o que os dedos quiserem escrever, que nestas coisas da escrita, às vezes o melhor é deixar a coisa fluir pela ponta dos dedos.
(agora fiquei um bocadinho parado a olhar para o teclado e para o cursor a piscar) |

É estranho estar a escrever aqui. Há muito tempo que o não faço. A lobita acha que devo. E eu percebo-a. Escrever tem um efeito algo libertador para mim e portanto, a lógica será um bocadinho a de descarregar aqui as frustrações e não nela. Sim, porque invariavelmente, descarregamos mais nas pessoas que nos são próximas, de quem gostamos e que gostam e se preocupam connosco. Assim, escrever é quase um exercício de pacificação interior. De catarse. De ajuste de contas comigo mesmo (em vez dos outros).

Neste mês, aproximei-me mais dos 40, fui a casa dos meus pais, dos pais da Lobita, dos primos da Lobita, mas o que eu queria mesmo era poder ter estado com a Lobita em nossa casa. Disso é que sinto mesmo falta. Disso e de não ter de dar satisfações a ninguém, sobre as horas a que acordo, a que tomo as refeições, a que lavo a louça ou tomo banho. Sinto falta do nosso espaço, do meu espaço. De poder sair e voltar, de ficar na cama o dia todo se me apetecer. De passearmos de manhã até à noite. de descobrirmos sítios novos juntos.

Neste mês ficamos a saber que o contrato da Lobita está a terminar. Que não vai ser prolongado. sentimentos contraditórios... O contrato de um mês durou cinco, o que é bom. Mas fica sempre um amargo de boca quando depois de ter estado a trabalhar tanto tempo, tão longe, não é prolongado o contrato até ao final do ano. E agora? O que se segue?

Vamos a Londres. Tirar as dúvidas. Esclarecer o que houver para esclarecer e para percebermos se temos ou não hipótese de conseguir trabalhar lá. Os bilhetes estão comprados, o alojamento anda a ser visto. Muitas indecisões e poucas certezas. Para mim, demasiadas incertezas. Acho que é o medo que me cria estas dúvidas. E as dúvidas alimentam o medo. E depois fico parado como o tolo (que sou!) no meio do caminho sem saber para onde me virar, o que fazer ou o que pensar.

Como tantas vezes falamos, nós fizemos tudo certo. Estudámos, concluímos o curso, começámos a trabalhar cedo, andámos de casa às costas durante anos e anos, na expectativa de que em poucos anos houvesse um cantinho neste País, que nos permitisse criar raízes. Penso que só me sinto frustrado porque toda a minha infância, juventude e início de idade adulta, fui formatado para seguir este percurso. Nunca tive grandes planos alternativos, porque a maior parte dos adultos que foram significativos ao longo da vida apontavam este caminho. E aí é que errei. Porque deveria ter tido a capacidade de pensar pela minha cabeça e perceber a necessidade de criar um Plano B. E talvez um Plano C. Ou então ter percebido que a melhor forma de lidar com a vida é não criar expectativas e ir lidando com as coisas à medida que elas surgem, tentando, com base nas informações disponíveis, tomar as melhores decisões.

Tudo vai ficar bem. Mais cedo ou mais tarde, com maior ou menos sofrimento. Não consigo saber quando nem como ou de que forma, mas no fim (seja lá isso o que for), tudo vai ficar bem. Porque tudo sempre fica. Bem. (mesmo que não seja para mim).

Desligar

Alguém que me relembre como é que se faz para desligar.
O quê?
Não! De quê...

De tanta coisa... mas como se faz para desligar de mim mesmo? Estou precisado.

Bom fim-de-semana.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Boa noite +.o


George Ezra - Budapest

O jogo da imitação


Dos últimos filmes que vi, gostei muito deste.
Bons actores, boas interpretações, uma história interessante (e baseada em factos reais) e um contexto de época muito bem caracterizado em que se enquadram assuntos tabu com a inteligência extraordinária de um grupo de cientistas talentosos e a rigidez da instituição militar.

Na passada sexta-feira, um colega de escola disse-me que não gostou do filme. Dizia ele que o filme parecia glorificar o engenho dos ingleses por terem quebrado o código da máquina com que a Alemanha nazi encriptava as suas mensagens e desvalorizava os militares que combateram no terreno, em particular os americanos.

Para mim, este é um filme sobre a genialidade e obstinação de um homem. Um matemático criativo e diferente dos demais, que atingiu o que se propos realizar e que por uma orientação sexual e traço de personalidade acabou condenado a reduzir-se a algo que não era e escolheu a morte.

Surgiu-me uma questão no final do filme:

Como teria sido a evolução tecnológica da segunda metade do séc. XX se Alan Turing tivesse vivido mais tempo?

domingo, 25 de janeiro de 2015

teaser

Amanhã publico umas fotos das férias de final de ano.
E da neve do fim-de-semana passado.
Não este. O anterior.

É sintonizar o charco!

Ano Novo, mais do mesmo

Sim, eu sei. Já cá não escrevia há uns tempos.
É a vida. No fim de ano, muita coisa para ver, conhecer e visitar.
No Ano Novo, regressar à rotina, ao trabalho e às distâncias. De tudo, o que mais custa (sim, ainda custa) é a distância que nos separa. O trabalho, os alunos, os dias a trabalhar, suportam-se. Difícil, difícil é estar longe de ti. Isso e não termos o nosso espaço. E termos tudo espalhado por quatro casas. Sem nenhuma delas ser a nossa.

Acho que estas são as razões que ajudam a explicar a minha falta de paciência, a facilidade com que a mostarda me chega ao nariz, a volatilidade do meu humor.

Sim, preciso de férias. Para estarmos juntos.
E sim, também acho que precisamos do nosso canto. Nesse canto, em que o tempo é o nosso, sem horas para refeições, para levantar, para deitar. Em que fazemos apenas e só o que nos apetece fazer, quando nos apetece e sem que tenhamos de pensar que poderá haver alguém a ficar aborrecido connosco. No fundo, termos o nosso tempo, ao nosso ritmo, sem  estarmos dependentes ou termos de estar a contar com algo ou alguém. Não me interpretes mal. Acho que percebes o que sinto.

Beijos minha Lobita.

Can I?