terça-feira, 30 de abril de 2013

Fim do mês

Termina hoje Abril. Começa amanhã Maio. E que melhor maneira de começar um mês com um dia feriado, a um dia de semana? Ficam a faltar dois meses e meio para me ir embora daqui. Um mês e meio para acabarem as aulas. Dois meses e meio para as férias. Ainda falta definir o destino. Mas há vontade de ir. E isso já é positivo!

Já há sol. Já há vontade de passear. Já há corridas e natação. Já há fruta variada e mais barata.
A casa já aí vem.
A vida contigo está mesmo à beira de acontecer.

Termina hoje Abril, está quase!

Cinema (rever, recordar)


Cinema em dia (a tentar compensar os atrasos)




quarta-feira, 24 de abril de 2013

Acertar agulhas

O tempo encarrega-se de nos abrir portas que nem sequer sonhávamos que existissem. O que estará atrás dessas portas?

segunda-feira, 22 de abril de 2013

:)


Parte IX

Tomou a estrada nacional. As autoestradas não são o seu território. Não apenas pela idade do carro, mas pela monotonia da paisagem e a impossibilidade de poder parar quando lhe apetece, quando alguma coisa lhe chama a atenção. Gosta particularmente de parar para observar as paisagens, tirar uma ou outra fotografia, sentir o sol na pele ou nos dias de calor, sair de estrada, procurar um local nas margens do rio, parar o carro, descalçar-se e pôr os pés de molho. Pequenos prazeres que não partilha com ninguém.

Segue pela estrada, em frente, sentindo o embalo do carro a obedecer ao movimento do acelerador. Acelera na medida directa da vontade que tem de fugir das recordações. Desce o vidro, deixando o ar entrar, na secreta esperança que o vento leve essas lembranças. Sente o cabelo deslocar-se com o vento e, com vento a passear por entre o cabelo, sente-se um pouco mais leve. Apetece-lhe acelerar mais. Para fugir mais e mais depressa. Segue sem destino definido, mas já sabe onde vai terminar a viagem. É sempre assim. Por mais voltas que dê, são poucos os destinos que estão à disposição sempre que precisa de se afastar. De quem? De si. E do mal que é capaz de fazer com o martelar constante das recordações, o reviver das imagens e das emoções passadas... E da dor, principalmente da dor.

Põe o rádio mais alto para deixar de se ouvir pensar. Concentra-se na estrada e à medida que as curvas sucedem a rectas e as rectas às curvas, sente-me mais confiante nos seus dotes de condutor. Acelera, reduz na curva, e à saída pressiona o acelerador e sente a tracção traseira empurrar o carro em direcção à curva seguinte... Acelera um pouco mais e começa a sentir a traseira derrapar. Inebriado pelo cheiro da gasolina queimada, faz com que os pneus chiem nas curvas mais apertadas e embora saiba que está a correr riscos desnecessários, o correr esses riscos fazem-no sentir vivo. Sente o coração a bombear o sangue, a latejar nas veias e consegue vê-las salientes nas costas das mãos que seguram o volante com firmeza. Tudo lhe passa pela cabeça. Ela, os amigos, as brincadeiras de infância, o cheiro que ficava no ar depois de fazerem amor. Até a possibilidade de se esquecer de fazer a próxima curva. Sair em frente, atravessar o rail e cair para o abismo. Apagar-se. Apagar-se de vez. Extinguir-se. Não ter de viver, sabendo que ela estava morta.

Não devia ser permitido viver mais do que a pessoa amada. Deveria haver uma qualquer lei universal que determinasse a morte de um, caso o outro morresse.


De volta à casa partida

Amanhã e depois vão ser dias passados no hospital em consultas. Não se passa nada de mais. Rotina. Procura de razões para as alergias.
Vai ser voltar ao sítio onde cresci. Sim, porque até aos 4/5 anos, ia para o hospital todos os dias, porque a minha mãe trabalhava lá. Corria aqueles corredores e os serviços. E os jardins. O lago com os peixes. As árvores. O cheiro das flores. E do éter. Lembro-me perfeitamente do cheiro que se desprendia da bata que a minha mãe vestia quando vinha para casa. Estranho, como certas memórias não são visuais. São olfactivas. Para além desta, tenho outras.

É sempre um "choque" quando um determinado perfume ou cheiro desperta recordações há muito escondidas na bruma do tempo!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

A vida é cheia de surpresas

A estranha vida de Timothy Green


Um filme da Disney. Final previsível, num filme simples.

Espiral


Não será recessiva. Nem de endividamento. 
Mas elucidativa das voltas que a vida dá. Só não consigo decidir se estou a caminhar para o centro da espiral ou para o exterior. Umas vezes sinto-me a crescer (caminhando para o exterior) outras vezes a regredir (dirigir-me para o centro). Não sei o que será mais importante. Nem melhor. Sei que falho. Que vou continuar a falhar. Só espero falhar diferente. Ou seja, não repetir os mesmos erros. Repetir os mesmo erros é burrice. Por isso, espero ter a lucidez suficiente para, independentemente do sentido em que percorra a espiral, aprender com tudo que ela tem para me proporcionar.

Não sei bem quantas voltas faltam para o fim, seja ele onde for. Mas talvez no fim haja um início, um novo começo. E por mais fins que se encontrem, fundamental é começar. Uma e outra vez. Porque vou conseguir. Ou morrerei a tentar.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Choque frontal

E se, de repente, numa autoestrada dessem de caras com isto?


Um camião em sentido contrário! MEDO.





(pelo menos até se perceber que o camião está a ser rebocado!)

Relatório

O fim de semana está aí. Amanhã é o último dia de trabalho da semana. Felizmente, está a passar rápido, mas ainda assim custa. Eu sei que tem de se olhar para os aspectos positivos e desligar do resto, que é o que tenho tentado fazer. Mas não é fácil.

Ontem corrigi uma turma de testes de nono ano. Em dezassete alunos, duas positivas e nenhuma delas acima de sessenta por cento. Custa. Fico doente com estes resultados. E principalmente com a atitude dos miúdos. Eles nunca foram empenhados, mas neste período já nem se esforçam por disfarçar. Eu? Eu quero é que o ano termine. Ou então, desaparecer daqui. Que raio de gente que não se interessa por nada...

terça-feira, 16 de abril de 2013

Tarde de cinema

Hoje foi este. Já é de 2011 mas é um filme que me encheu as medidas. Se puderem, vejam!
O miúdo faz um papel fabuloso!


Sol

Sentado, com o sol a bater nas costas, com o portátil nos joelhos, na Sala de Professores. Quanto mais o tempo passa, menos vontade tenho de aqui estar. Quanto mais vejo o que já passei este ano, menos vontade tenho de ficar cá até ao fim, para o terminar. Quanto menos tempo falta para o ano lectivo terminar, mais vontade tenho que seja já, hoje e agora.

O sol trouxe-me a vontade de passear, de caminhar por montes e vales, percorrer trilhos de mochila às costas, beber água das fontes e recolher-me do calor à sombra de uma qualquer árvore frondosa, sob a qual se sinta o vento a passar. E banhos de rio! E brincadeiras na água.

Pode ser?

Paradoxos

As melhores pessoas são capazes de praticar actos cruéis.
As piores pessoas são capazes dos maiores gestos de generosidade.

O ser humano é tão rico e complexo que não me parece possível atribuir um rótulo de "boa pessoa" ou "má pessoa" a alguém. Somos bons e maus. Somos simpáticos e antipáticos. Temos em nós tudo de bom e o seu avesso. Somos capazes do melhor e do pior.

Sou uma besta. E um doce.
No deve e haver tenho a ideia que não prejudiquei ninguém deliberadamente, com intenção. Vale o que vale.
Quando se proporcionar o julgamento da alma, a existir, espero que o juíz e os jurados o tenham em consideração.

Se já cumpri a minha missão na Terra? Ainda não. Estou demasiado vivo.

Nada disto faz sentido? Não faz mal. Eu também não.

sábado, 13 de abril de 2013

Há lá coisa melhor

...que acordar num sábado de sol como não se via há muito e estar a preencher declarações de IRS?

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Parte VIII

Abre a porta das traseiras e senta-se na cadeira, sob o telheiro, bebericando uma caneca de chá enquanto folheia o jornal. Pára de ler por momentos para se dar conta que as ervas daninhas tomaram conta dos canteiros que bordejam o muro do quintal. Lê distraidamente as letras gordas sem se deter nos pormenores das notícias. A compra do jornal ao sábado tornou-se um hábito e a sua leitura é apenas uma extensão desse hábito. O sol bate no papel branco e obriga-o a semicerrar os olhos devido à claridade. Dá conta que fica contraído e de testa franzida devido à luminosidade criada pelo reflexo e  desiste de ler. Pousa o jornal na mesa, estica as pernas sobre a outra cadeira que se encontra do lado oposto e encosta-se. Fecha os olhos e sente o vento a dar-lhe os bons dias. O sol bate-lhe nas pernas. Ainda não está refeito das emoções que a recordação de há pouco lhe trouxe. Sente os olhos encherem-se de água. Levanta-se de imediato, secando-os com a manga da camisola.

Decide arrumar a cozinha e o quarto. Começa pela cozinha, recolocando no lugar os objectos que utilizou para fazer o chá. Varre o chão, sacode o tapete no quintal, alinha a toalha na mesa, pendura os panos da louça para que sequem e segue para o quarto. Faz a cama, põe o pijama para lavar, sacode os tapetes, arruma o calçado que está espalhado pelo chão e a roupa que se acumula sobre a cadeira. Passa o aspirador para tirar o cotão debaixo da cama. Não é uma limpeza profunda, é uma limpeza de manutenção. Tem de sair de casa. Não quer ceder à tentação de ir procurar as fotos dos tempos de universidade. Não a quer rever. Por hoje já basta de memórias. Pega na mochila, coloca lá a carteira, as chaves de casa, os óculos de sol, um boné para o sol e uma muda de roupa. Fecha as janelas, tranca a porta da frente e precipita-se para o quintal, trancando a porta da cozinha que dá para as traseiras.

Dirige-se à garagem, abre o portão de madeira que roça pelo chão de terra. O carro está coberto de uma fina camada de pó. Gosta de conduzir, mas desde que conseguiu transferência para perto de casa, cada vez anda menos de carro. Entra, coloca a chave na ignição, carrega no acelerador e dá à chave. Nunca falha! O motor pega à primeira. Depois de engrenar a marcha-atrás recua para o exterior da garagem e com o carro a trabalhar, dá uma mangueirada  para retirar o pó. Fecha o portão da garagem, recua até ao passeio e prepara-se para entrar na estrada. Aproveita uma aberta e faz-se à estrada.

Flores



Fim de tarde

Há pouco quando cheguei a casa liguei o pc, as colunas e pus música aproveitando que estava sozinho em casa. Depois, abri a porta do quarto e fui desfazer a barba de talibã. Amanhã é dia de ir embora daqui! :) Sim, mesmo que seja só por dois ou três dias, sair daqui é motivo de festa! Enquanto fiz um teste que tenho de deixar a fotocopiar amanhã, fui escolhendo músicas a partir do disco externo. Coisas actuais, outras mais antigas e que invariavelmente me fazem recordar alguns momentos passados. A música é imprescindível na minha vida. Não estou sempre a ouvir porque no trabalho não é possível, mas se pudesse, provavelmente estaria! Tenho de voltar a pegar na viola...

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Emotivo

Aqui está uma página de facebook que faz o percurso de um casal que passou por um processo de cancro da mama. Ela acabou por morrer, e ele acompanhou todo o trajecto dela pela doença e criou isto. As fotos impressionam pela proximidade, pelo forma despretensiosa e real como ilustram a Jen, a doença e a cumplicidade entre os dois elementos do casal.
O P3 fez um artigo sobre o tema aqui.

Recordamos o que é realmente importante na vida. E passamos a ordenar as prioridades de outra forma.

Just for the record

Tenho saudades tuas, meu amor.

Praia das Furnas, VN Milfontes


Parte VII

Foi um dia quente de Maio. Tinha regressado a casa no autocarro urbano que ligava a universidade a casa. Estava a pousar as coisas no quarto. Decidiu ir tomar um duche rápido para retirar o suor que lhe colava a roupa ao corpo. Pegou na toalha de banho, dirigiu-se ao chuveiro e depois de se ter despido e colocado sob o jacto água morna ouviu, através da porta, o telefone tocar. Decidiu não atender. Decidiu ignorar o toque persistente da campainha do telefone e manteve-se de cabeça pendente para o lado direito, a sentir a água a escorrer pela pele. Relaxou. Terminou o duche, embrulhou-se na toalha, sem secar a pele e ficou encostado à parede forrada de azulejo a ver a água escorrer pela pele e do cabelo.

Quando saiu para o quarto, o telefone há muito que havia deixado de tocar. Emudecera e estava agora inerte no seu lugar, numa mesinha de canto junto da cozinha, pejada de canetas e papéis com recados e notas que alguém havia tomado. O telefone não funcionava, tal como o coração do seu amor. Os batimentos cardíacos cessaram no momento em que do outro lado da linha a amiga do seu amor decidiu que já bastava de tentativas de chamada telefónica.

A vida foi interrompida quando dois dos seus amigos da faculdade, que havia deixado faz pouco tempo, lhe apareceram à porta de casa com cara de caso e olhos brilhantes. Sem uma palavra sentiu-se abraçado e ainda mais confuso quando o conduziram à morgue do hospital para proceder ao reconhecimento do corpo. Perguntaram-lhe se podia reconhecer o corpo. Que estupidez! Claro que podia reconhecer o corpo. Reconheceria o corpo em qualquer lugar e momento. Tinha decorado o corpo dela. Sabia-o de cor, como se sabe de cor o corpo de quem se ama. Todas as curvas, sinais, e outros aspectos particulares que lhe foram apresentados e que desvendou com prazer partilhado. Amaram-se pouco antes. Pouco antes de regressar a casa. Encontraram-se à saída da faculdade, deram-se as mãos e apenas sorrindo e trocando olhares, sem haver palavras (que as palavras. por vezes tornam-se excedentárias) foram para o quarto alugado que ela ocupava numa das casas velhas da cidade e que lhes servia de ninho e abrigo contra os males do mundo.

Atropelada. Na passadeira. Quando ia fazer o telefonema periódico aos pais. Por um apressado condutor distraído de uma empresa de distribuição de medicamentos urgentes. Ironias do destino.

Por este motivo, não gosta de perder chamadas.
Nem de perder amores.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Despacho

O Gaspar, a.k.a., o amigo do povo, assinou um despacho onde proíbe os outros ministros de gastarem um cêntimo que seja no que quer que seja à excepção dos vencimentos e pouco mais. Estão isentos os hospitais. Não se percebe porquê! Os doentes podiam simplesmente ser curados e ter alta médica por despacho do Gasparito.

Portanto, estou a imaginar o pagode nas repartições públicas, quando for necessário comprar papel ou toner para as impressoras ou uma caixa de clips ou agrafos. O Antunes pede ao Chefe que ligue para Lisboa a pedir autorização ao Gaspar para comprar uma caixa de canetas, uma resma de papel e dois elásticos. O Chefe liga da casa de banho, à sua secretária pedindo que lhe leve o papel higiénico que o rolo acabou. A secretária diz que não há mais na despensa e o chefe que limpe o rabo ao rolinho de cartão...

Estou a lembrar-me de mais despachos que o gaspar podia assinar. Coisas do género:
- Só são permitidas duas descargas de autoclismo por dia, por repartição pública.
- As chamadas telefónicas feitas a partir dos serviços públicos, só entre as 21h e as 9h da manhã. Os serviços estão fechados a essa hora? Óptimo! Temos de poupar energia!
- Deslocações em serviço só se for a pé e não implicar a ausência do local de trabalho.
- Nas escolas, só um toque de campaínha por dia. E que seja curto!
- As auxiliares devem recolher o pó do giz dos quadros para fazer giz novo.
- As salas deverão ter o máximo de alunos possível para que não seja necessário aquecimento durante o Inverno.
- Nos transportes públicos deverão ser seguidos os exemplos vindos da Índia em que os passageiros viajam em qualquer lugar onde seja possível ir. Os que forem na parte superior dos autocarros e comboios pagarão bilhete mais caro já que estão a usufruir de uma viagem em modo Aventura Radical...



segunda-feira, 8 de abril de 2013

Melhoras

Depois de três dias a tomar anti-histamínico, já me sinto um pouco mais eu. A voz continua esquisita, os ouvidos com zumbidos, mas pelo menos, a cabeça está mais leve, os olhos estão menos congestionados (eu sei que parece estranho dizer isto, mas é mesmo assim que os sentia!) e o nariz já corre menos.

Durmo horas seguidas. Acordo com uma moca monumental, mas pelo menos não ando a tropeçar com sono, como quando tomei esta sucata da primeira vez. Amanhã começa a contagem decrescente para me ir embora de fim-de-semana. Vou para casa. E só faltam quatro dias. Está quase!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

bonecos de neve







Há dias assim

Em que se acorda com uma monumental dor de cabeça, depois duma noite mal dormida (mais uma) em que se sonhou com coisas parvas, sem sentido que me deixaram agitado o resto da noite. Acordado desde as 5 da manhã até à hora de levantar. O pesona cabeça, o ardor dos olhos, os ouvidos a zumbir e para terminar em beleza, as dores nas costas. Andei a procurar uma piscina alternativa e encontrei. Agora resta-me ligar para lá para saber do horário de funcionamento e se têm horário livre e custo. É que fica a 40km daqui. Não me apetece ir fazer mais um passeio à Senhora da Asneira.

terça-feira, 2 de abril de 2013

bla bla bla

Aqui não chove. Ouve-se alguém a falar lá embaixo, na rua e os chilrear dos pássaros que, como os homens, devem estar felizes pela trégua que a chuva deu. Hora de estender os braços e as asas ao sol e aproveitar, que pode ser de pouca dura.
Abrir os braços, o coração e a alma para recebe o banho de luz. Aproveitar para o organismo sintetizar a vitamina D. Respirar melhor.
Tirando os pássaros, ouve-se um camião a passar ao longe. O resto, é o barulho dos dedos na teclas e da ventoinha do computador. E tudo o mais é silêncio. A casa está por minha conta. Poderia fazer o que me apetecesse. E estou aqui. Agarrado a esta maquineta. Voltar para o trabalho é sempre duro. Voltar para o trabalho meio doente para além de duro é muito aborrecido. Sinto-me mole. meio quente, mas sem febre. Com dores de garganta, que não o são. Apenas a garganta arranhada. O dia de hoje, em termos de trabalho, já passou. Tanto para pensar, decisões para tomar, aspectos a pesar...

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Notícias

Ganhei o milhões.
Comprei a pão-de-forma e já estamos de malas aviadas para dar a volta ao mundo.
Não preciso de trabalhar mais, nem a família mais chegada.
A troika foi-se embora.
O défice esfumou-se.
Vamos todos ser aumentados, e desta vez, não é nos impostos!
Temos políticos sérios e honestos (esta é demasiado óbvia, porque se forem sérios e honestos, não estariam na política).
Hoje é 1.º de Abril.

(mas, não seria tão bom se fosse verdade?)