quinta-feira, 26 de abril de 2012

Pós-feriado

Feriados a meio da semana são do melhor. Já o disse e repito!

Tramado mesmo, é o dia depois do feriado em que se tem de regressar ao trabalho! É que se antes do feriado a vontade não é muita, depois do feriado, digamos, que a coisa não melhora!

Está a chegar a altura de fazer testes para dar às criaturas. Não que tenha esperança que os resultados melhorem, mas porque tem de ser. Hoje já fiz o de oitavo ano e amanhã tenho de fazer os de sétimo e nono ano para deixar na reprografia. A seguir? Fim-de-semana. Haja chuva ou vento, faça frio ou calor, vamos desaparecer do mapa por uns dias. E agora vou dormir. Preciso muito do meu sono de beleza.

Afinal, sou um sapo verde e feio!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Abençoado seja quem inventou o descanso

10h30 da manhã, e deitado na cama com o pc sobre as pernas, com a lobita ao lado, agarrada ao braço esquerdo, a espreitar o que vou escrevendo.

Lá fora, o vento sopra ruidoso. Há pouco chovia. O pequeno-almoço quentinho de café com leite e torradas com manteiga já lá vai. Sabe bem estar assim. Confortado e confortável. Afinal, não é preciso grandes acontecimentos, coisas extraordinárias para nos sentirmos felizes. As coisas mais simples são, invariavelmente, mais susceptíveis de nos fazerem sentir bem.

Gosto disto!

Bom feriado.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Sistema Educativo II


A ver e rever...

Sistema Educativo


Está em inglês mas vale bem o esforço!

Feriados

Gosto de feriados.
Especialmente quando calham em dias de semana. E nesta fase do ano lectivo, nem sou esquisito com o dia: qualquer dia é bom! O cansaço começa a ser muito e a resistência é cada vez menor, de maneira que um dia de descanso a meio da semana sabe sempre bem.

E quando são em semanas consecutivas, melhor! :)

domingo, 22 de abril de 2012

Fim de fim-de-semana


Fim de semana estranho este em que voltei a ser confrontado com algo que me deixa no mínimo desconfortável e preocupado. Eu sei que não faz sentido viver as coisas fora de tempo, nem preocuparmo-nos já que pré-ocupar é um desperdício de energia, mas ainda assim...
Não há nada que eu possa fazer. Não há nada que queira fazer. Portanto, nada farei. Ée esperar que o tempo traga a serenidade necessária. E pode tardar mas não falha.


Felizmente, está mesmo a acabar. Falta pouco menos de meia hora para terminar mais um fim-de-semana. Apesar de não ter feito muito, sempre consegui arrumar o quarto, lavar as casas de banho, lavar e estender a roupa. Amanhã há mais.

E entretanto, os intervalos ainda amanhei uma pasta com umas poucas de músicas para levar na espadela de fim-de-semana que se avizinha. Muitos grupos/cantores diferentes. Tentei nã repetir para não cansar. Entretanto ouvir algumas músicas de que já não me lembrava e que me trouxeram recordações de mais de vinte (!) anos. O tempo não perdoa...Amanhã adiciono-as às que a lobita escolheu e fica pronto.

Entretanto os planos para o fim-de-semana estão bem encaminhados. Já temos onde ficar. Depois cá colocarei uma ou duas fotos. :D


Do you want to know a secret?


Domingo

Depois de uma mal dormida, acordei na disposição de tomar um bom pequeno-almoço que me compensasse e desse energia para levantar o humor e a vontade de arrumar a casa, perdão o charco! Lá me levantei, fui tratar de dar um mergulho na água limpa do charco e está de sair para ir à padaria aqui em frente. Horário de funcionamento na porta. Aberto todos os dias das 6h às 24. Encerra aos domingos. Como é que algo que está aberto todos os dias fecha aos domingos? Domingo não é dia?

Lá fui um pouco mais adiante para tentar comprar o bendito pão. Ainda não chegou (eram quase 10h!). Acabei por voltar a casa, pegar no carro, ir ao Intermarché e comprar lá o pão. Depois querem que compremos no comércio tradicional... Eu entendo que as casas comerciais tenham dia de descanso. Entendo mesmo! Já trabalhei numa e sei bem o que custa levantar às sete da manhã para abrir às oito e fechar às oito da noite porque, inevitavelmente,cinco minutos antes de fechar é que a loja se enchia de gente. Mas eu tive uma loja de ferragens.

Aqui trata-se de uma padaria/pastelaria/café. Conseguem ver a diferença?

Bem, já tomei o pequeno-almoço há quase duas horas e ainda não fiz nada. Estou a ouvir os gritos do cesto da roupa que precisa de ser posta a lavar, das casas de banho para limpar e da outra roupa que tem de ser passada a ferro. Alguém se oferece?

A vida de sapo é dura! :s


sábado, 21 de abril de 2012

O mundo visto...

pelos cidadãos dos EUA é mais ou menos isto:



E a Europa vista através de uma bola de cristal em 2022 será assim:


Estas representações do mundo e/ou dos continentes isoladamente podem ser encontradas aqui.

É de ver. Tem alguns aspectos interessantes.
É uma visão criativa, bem-humorada e provavelmente, aqui e ali, mais próxima da realidade do que gostaríamos de admitir...

Deitar cá pra fora

Que tempos são estes, em que aprender está tão fora de moda? O que faz com que hoje em dia a escola seja um sítio apreciado pelos alunos, excepto aquela pequena parte que dá pelo nome de... como é qué? uhmmm esper... Ah! Já sei! Aulas! Ainda esta semana um aluna me respondeu, quando lhe perguntei o que estava a fazer na escola se não tinha aulas, que gostava da escola. Só não gostava das aulas. Pormenores!...

É este o meu público. É para pessoas com este perfil que tenho de trabalhar diariamente. E não é fácil. Nada fácil arranjar motivação para me levantar todos os dias, ir para a escola entrar na sala de aula e tentar ensinar alguma coisa aquem, não está especialmente vocacionado para apresnder. Não que não saibam. Apenas não querem. A escola para muitos dos miúdos de hoje é uma seca; é uma obrigação estúpida porque nela não vêem qualquer sentido ou utilidade. Poucos são aqueles que vão para a escola com verdadeira vontade de aprender. Curiosos e ávidos de saber. Os alunos não fazem perguntas, não questionam, não têm interesse. De resto, demonstrar interesse nas aulas é muito mal isto pelos colegas.

No período passado fiz um teste de avaliação ao sétimo ano em que os conteúdos eram tão somente os limites naturais do continente europeu, grandes regiões europeias, países e capitais. As perguntas não envolviam raciocínio. Ou se sabe ou não se sabe. A forma de estudar para este teste era, basicamente, decorar. Olhar para o manual ou para um atlas, para o mapa político da Europa, sentar ao computador e ir à net procurar um mapa ou utilizar algum software como o google earth, google maps ou semelhante e decorar. Numa das turmas tive resultados de sete por cento. Em quinze alunos tive três positivas. Reacções dos alunos? O aluno que alcançou a melhor classificação chorou porque não tinha conseguido Excelente, os outros que tiraram Fraco riam-se do que tinha tirado a melhor nota!

Sim. Está tudo ao contrário. Os alunos que não têm negativas são olhados de lado. Alguns chegam a ser postos de lado e maltratados pelos colegas. Os que têm oito e mais negativas (este ano tenho vários alunos com mais de dez negativas!!) sentem-se os reis do pedaço.

Apetece-me desistir. Mesmo. Apetece-me ir embora. Fechar a porta e entregar os pontos. E não me falem em motivação e estratégias, porque não há estratégias nem forma de motivar quem não quer aprender!

Planear!

É bom. Seguindo a regra dos três P's: pouco, pequeno e possível. Sabe bem ir planeando coisas a curto prazo e mais importante que planeá-las ver que os planos se vão concretizando aos poucos. Lentamente. Não há pressa. Não há urgência. Só de viver. Só é urgente viver e construir hoje o futuro. Com recordações que nos façam ter vontade de viver ainda mais no futuro, já que o passado criou boas memórias.

Planear quatro dias de evasão, criar um roteiro, arranjar alojamento e preparar para todas as emoções que a fuga nos pode proporcionar é já experimentar antecipadamente a sensação de liberdade que associo a férias, despreocupação, sem horários, sem rotinas. Quatro dias de descoberta de sítios, gentes, hábitos e culturas e de redescoberta daquilo que conta e que enche o coração de alegria e felicidade: cumplicidade, carinho, aventura, partilha, surpresa(s)!!! e mais, muito mais que me dás e que te dou, às vezes mesmo sem dar conta. Gosto de sentir que estamos a criar um tempo e um espaço onde nada mais conta senão tu e eu, senão nós: este nós feito de dois que somos um só!

Sentir que ambos temos vontade de mais! Não tem preço! E ainda bem! :))

Nota: reserva feita, percurso alinhavado. O resto vem com a vontade que tivermos da descoberta.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Casa a arder

Há um sítio na rede chamado the burning house em que através de uma fotografia somos desafiados a mostrar ao mundo o que levaríamos connosco se estivéssemos perante um incêndio em nossa casa. Não participei no site com nenhuma foto, porque sendo um sapo, tenho alguma dificuldade em imaginar o meu charco a arder... ainda se fosse a evaporar...

Ainda assim, decidi levar esta ideia adiante e eis-me aqui a fazer a minha fotografia escrita (passo a redundância)  do que levaria da minha hipotética casa, se nela deflagrasse um incêndio:
- a lobita (e se não conseguisse trazer mais nada, teria trazido o bem maior, o que mais falta me faz e melhor me complementa!)
- carteira com documentos
- portátil
- máquina fotográfica
- disco externo
- telemóvel
- os guias de viagem das férias que estamos a planear
-chave do carro
-as sapatilhas merrel (as primeiras e únicas que comprei e que adoro!)


(Nota: Já cheira a queimado na cozinha, mas ainda não há labaredas...)

A Nordeste, nada de novo

Está frio. E chuva (o que não é uma novidade muito nova, já que chove praticamente há duas semanas!). A paisagem, agora um pouco mais verde e florida, continua bonita. Ainda há sítios para descobrir nos arredores e para lá deles. Estamos a planear as férias de Verão e há alguma vontade! Principalmente de ir. De voltar, nem tanto. Os planos vão sendo feitos no final do dia, com os guias numa mão, um caderno e uma caneta na outra. (vantagens: tenho praticado muito a leitura e tradução do inglês! desvantagem: para onde estamos a pensar ir, não se fala inglês! :p) Élace!

Este fds faço retiro. A lobita foi até ao covil e deixou-me com os meu pensamentos incoerentes, enviesados, desenquadrados e atípicos. Vai ser um fim-de-semana interessante. Ouvir as diferentes ideias que tenho dentro de mim, ouvir as partes e construir mais um pouco do todo que sou e que quero ser. Ou então dormir. Profundamente. (será possível dormir três dias consecutivos, sem ajudas de químicos?) Dava jeito poder renovar o espírito para o que falta deste terceiro período lectivo e para as cargas de trabalhos que se avizinham. Com um pouco de sorte, o voltar a escrever aqui vai fazer a sua magia e ajudar-me a ser um pouco mais ponderado e menos impulsivo. Se calhar esta terapia é a chave para me acalmar a inconstância.

Se for assim, tanto melhor!

click! #24

Sons! #8

Voltar, viver, viajar

Voltar às rotinas do dia-a-dia nem sempre é tarefa fácil. Regressei da interrupção lectiva ao trabalho há duas semanas. Se juntar uma semana de interrupção em que pouco ou nada fiz, dá três semanas sem escrever. Por estranho que pareça, sinto que não tenho assunto. Embora, ao ouvir determinadas notícias ou em conversa com outras pessoas me lembre "isto dava um bom tema para um post".

Mas depois passa. Depois, dá-me preguiça de ligar o computador, sentar-me e deixar fluir o que quer que seja para as pontas dos dedos e deles para as letras arrumadas nesta desordem que é o teclado do pc, e que, à força de tanto o usar, estão quase memorizadas na cabeça (dos dedos!). As letras vão surgindo na caixa de texto do blogger, formando palavras, e as palavras frases. Das frases fazem-se parágrafos e com alguma sorte, dos parágrafos faz-se uma espécie de texto que espelha qualquer coisa minimamente coerente.

Não me tem apetecido escrever. Ando preguiçoso. Ando mole e com pouca vontade de escrever. O cansaço do ano lectivo está a querer apoderar-se de mim. Por outro lado, ando a ler um guia de viagem de umas regiões de Espanha e de França onde pretendo ir este Agosto. E sim, tem sido interessante descobrir alguns aspectos de países e de culturas diferentes. Melhor será viver a experiência de viajar.

Não conheço ninguém que não goste de viajar. Pessoalmente, tento fazê-lo sempre que surgem oportunidades. Creio que só saindo do nosso meio, tomando contacto com outras formas de viver, de pensar, de estruturar a realidade, ganhamos novas perspectivas sobre a nossa própria vida, sobre a forma de entendermos os outros e de nos entendermos a nós mesmos.

Podemos até, com alguma sorte, apercebermo-nos da fortuna que temos em termos aquele trabalho, aquelas pessoas, aquela família, aquela casa, aquelas tralhas, aquele país, aqueles problemas na nossa vida.

domingo, 1 de abril de 2012

click! #23

Questionar? Sempre!

Porque nada é garantido. Porque a mudança é um estado permanente da nossa vida e por isso deve ser encarada como algo normal. Por mais "inconvenientes" que traga. Inconvenientes entre aspas, porque na verdade, só os achamos inconvenientes porque são algo diferente do que estávamos habituados e portanto, nos obrigam a alterar a maneira de estar, de lidar, de pensar (e até!) de ser.

Tomar as coisas ou as pessoas como certas, como garantidas é algo a evitar. No momento em que nos convencemos que algo ou alguém está garantido, é nesse preciso instante que o começamos a perder. Dinheiro não chega. Trabalho não chega. Ter família não chega. Ter amigos ou fazer novos amigos não chega. Amar alguém não chega. É preciso cuidar. Cuidar de tudo e de todos. Só se recebe se se der. Ser mais e melhor também passa por aqui. Por cuidarmos do outro. Por deixar que o outro cuide de nós.

Questionar, discutir, querer ouvir o outro, o que pensa, o que sente é para mim algo importante. Mesmo que para isso tenha de provocar o conflito. Mesmo que se digam coisas da boca para fora. Que nem se sentem, mas que na altura nos apetecesse dizer. Devem ser ditas.

É fácil gostar de pessoas doces, simpáticas, divertidas, bem-humoradas, inteligentes. Mas mesmo as pessoas doces, simpáticas, divertidas, bem-humoradas e inteligentes têm dias menos bons. E é nesses dias que o outro lado de nós emerge. É esse lado que preciso de conhecer. É conhecendo o lado menos bom que aprendo a gostar ainda mais de ti. É pelos teus defeitos que te quero amar. Que preciso de aprender a conhecer, para depois valorizar, ainda mais, o que de (muito) bom há em ti. E há tanto de bom em ti, meu amor! Por isso te questiono. Por isso quero saber. Porque és tu. Independentemente do que o lado menos bom trouxer contigo. És perfeita com defeitos.

Sons! #7