sábado, 26 de janeiro de 2013

Marcas do tempo

Hoje foi dia de fazer umas mudanças na cozinha cá de casa. Durou o dia todo, mas está pronto! Agora, depois de um bom duche quente que levou consigo algumas das dores provocadas pelo esforço, fica o cansaço. E é assim, cansado que me sinto. Escrevo, um pouco mais devagar do que habitualmente, porque me cortei duas vezes e queimei outras tantas. E isso obrigou-me a olhar para as mãos com um pouco mais de atenção do que habitualmente.

Nelas vejo já as primeiras marcas do tempo. Na forma como a pele se junta nos nós dos dedos. Na menor elasticidade que agora tem. Nas linhas que as cruzam, não apenas nas palmas, mas também nas costas e nos dedos. As minhas mãos, tal como o restante de mim, estão a envelhecer. Não me acho velho. De todo! Mas já fui mais novo... e não voltarei a ser. :D Constatação do óbvio!

Não é só nas mãos que se nota a passagem do tempo. O cabelo já foi mais farto e maior. Digamos que ao nível capilar assiste-se a uma deserção semelhante à saída de jovens portugueses para o estrangeiro. O que fazer? Usar o cabelo curto. Ou muito curto, consoante o número de graus centígrados que o termómetro marca.

Tenho de voltar a fazer exercício físico, senão para além de estar a ficar velho, começo a sentir-me como um!

PS: a única marca do tempo que me dava jeito (talvez não a única, mas aquela de que me lembro) não há meio de aparecer a (serenidade da) sabedoria!

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