sábado, 7 de janeiro de 2012

Porquê? E como?

Porque motivo somos como somos?
Porque pensamos da forma como pensamos?
O que contribui para o nosso quadro de referência pessoal? De que forma interiorizamos comportamentos? Como aprendemos a dar valor a atitudes, gestos e pessoas?

Dirão que tem tudo a ver com a forma como somos educados. Que as primeiras noções que nos ficam são as que captamos das pessoas com quem convivemos mais de perto: os pais, os irmãos, a família mais próxima. Depois, surge a escola. E (infelizmente?) cada vez mais cedo. (Colocar bebés de meses num infantário assim que termina a licença parental é algo que sempre me fez alguma confusão. Mas isto sou eu: um sapo sem girinos.) Depois os amigos, os grupos a que pertencemos, as actividades que hoje em dia são tantas que impedem as crianças de terem tempo para fazer coisa alguma. Há miúdos que não têm tempo para pensar em nada, para deixarem a mente navegar livremente e abstraírem-se do que os rodeia e ficar no mundo da lua.

Vem isto a propósito de uma conversa que tive com a lobita sobre os problemas e os bloqueios que temos nas nossas vidas (todos nós de uma maneira geral) e de como a origem desses bloqueios/medos/inseguranças está na nossa infância e é, muitas vezes originado pelas atitudes das mães e dos pais com os filhos pequenos.

Como ser pai e mãe? O que se pode e não pode fazer? Que respostas há por aí?

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