quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Da consideração

Considerar os outros, não devia ser algo reservado apenas para aqueles a quem a consideração é tida como uma recompensa por serem bem comportados, alinhados com o poder instiutuido, mas que de resto, falam mal pelas costas e criticam tanto ou mais do que aqueles que, optando por ter uma postura mais frontal, dizem claramente o que pensam perante uma qualquer situação.

Já devia ter aprendido alguma coisa com todos estes anos de escolas e colegas e directores e presidentes e gente importante, e outra gente que se faz mais importante do que realmente é, apeas para que lhes prestem vassalagem.

Não gosto de lambe-botas nem de subserviência. Não entro em jogos de bastidores, nem tenho hábito, nem jeito para fingir gostar de alguém (ou do seu trabalho) apenas para daí tirar dividendos.

Devido aos interesses pessoais que alguém tem vou ter de ficar mais um dia neste buraco. Porque há pessoas que têm um umbigo demasiado grande e uma memória demasiado curta e se esquecem que também elqas foram, um dia professores contratados e estiveram longe de casa. Ou então nasceram em berço de ouro e de peidola virada para a lua e nunca tiveram de passar por isto.

Num tempo em que tudo parece estar contra nós, em que tanta gente nos desconsidera, ter os nossos próprios colegas a actuar desta maneira, com atitudes tão reles, só me dá força para querer que o ano termine rápido. Quero ir embora daqui. Desde sempre, mas cada dia mais um pouco.

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