sábado, 26 de maio de 2012

Manuais

Este ano é ano de adopção de manuais escolares para a maior parte das disciplinas (todas?) de sétimo ano de escolaridade. A adopção de manuais é uma daquelas tarefas importantes, mas aborrecidas que não podia vir em pior altura, uma vez que estamos a duas semanas do fim das aulas do nono ano, e três semanas do fim das aulas dos restantes anos, com a respectiva carga de trabalhos que isso comporta: fazer e corrigir testes, preparar a avaliação final dos alunos, reuniões de conselho de turma de avaliação de alunos e como se não bastasse organização de acitividades para o Dia da Esola e para o encerramento do ano lectivo. Em cima de tudo isto, ainda a avaliação e selecção de manuais. Pode parecer coisa simples, mas na verdade, nn disciplina que lecciono tenho pelo menos treze (!) projectos constituidos por manual do aluno, livro do professor, caderno de acitividades, material auxiliar em cd, dvd, pen e na internet sobre o qual me devo pronunciar. Isto seria mais simples, se estivesse numa escola em que não fosse o único professor de Geografia. Mas não estou. De modo que no próximo fim-de-semana terei MESMO de fechar para analisar, avaliar e seleccionar o manual que a escola deverá adoptar.

Poderia falar das pressões que as editoras fazem sobre os professores para escolherem um determinado projecto, mas isso fica para outra altura. Só vos digo isto: não mais darei o meu número de telemóvel a editoras. É que aborrece estar a receber sms a toda a hora e instante. Para mim é uma pressão ilegítima. Eu sei que eles têm de vender os manuais, mas não pode ser assim. Não desta maneira. Também por isso, estou inclinado a escolher um manual de uma editora que tão sómente enviou para a escola o manual para análise. Sem folclores, sem pen's, sem delegados de vendas untuosos e com conversa delico-doce.

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