quarta-feira, 21 de setembro de 2011

dúvidas, perguntas, questões, inquietações, problemas existenciais?

Muitas vezes, aqui o sapo, utiliza esta forma para questionar os seus alunos relativamente aos conteúdos que foram acabados de dar. Não funciona grande coisa: invariavelmente os garotos não apresentam dúvidas o que me deixa sempre a mim! com a eterna dúvida: será que fui tão claro, que todos entenderam tudo (muito pouco provável!) ou não consegui que eles entendessem nadinha mas como já estão fartos de me ouvir e dizem que sim, a ver se me despacho? (muito mais provável!)

Na verdade, sempre tive a esperança de que um(a) qualquer aluno(a) começasse a divagar sobre um qualquer tema como deus, o sentido da vida, a busca do caminho da felicidade, o conflito israelo-palestiniano, a crise do Euro, a troika, as probabilidades de nos sair o EuroMilhões ou a variação relativa do tempo dependendo do lado da porta da casa de banho em que nos encontramos.
Nestes anos todos, nunca me aconteceu.

É pena. Tenho algumas teorias que de tão rebuscadas, conseguiriam arrancar aplausos até ao académico mais experimentado. Aplausos!... de quando alguém se levantasse e me desse uma esquerda que me projectasse os dentes para o chão (o que me obrigaria a levá-los para casa no bolso de trás das calças.)

Enquanto esse dia não chega, cá vou vendendo a minha banha de cobra, produto apenas ao nível daqueles cremes de baba de caracol, pentes para carecas (no comments on that!), frigoríficos para esquimós e demais artigos TVShop.

Na minha cabeça passam-se coisas extraordinárias! Que na maior parte das vezes resultam em nada.
É assim, tipo, as medidas de combate à crise. Desde 2009 que andamos a apertar o cinto, e o mais certo é irmos todos ao charco não tarda muito. Valerá a pena o sacrifício?
Lá diz o poeta: tudo vale a pena se a dívida não é pequena!

Tomei a liberdade de adaptar a máxima imortal aos tempos que vivemos. Chamemos-lhe um update conjuntural, vá! :)

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