quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Conversas de uma noite de Verão

Começou ao fim da tarde. Pausou para jantar.
Terminou de madrugada. Quase manhã.
E foi tão simples, tão fácil e tão esclarecida e esclarecedora que dá para ficar feliz com a capacidade que a vida tem de nos surpreender quando menos esperamos.

Sem tabus, sem mal entendidos, sem preconceitos.
Aberta, franca, honesta, verdadeira. Algo cúmplice. Aqui e ali as dúvidas iam sendo clarificadas para não ficar nada mal-entendido. Por mim, teria acabado a adormecer nos teus braços, a sentir o cheirinho da tua pele e sentir o coração a bater um pouquinho (pequenino!) mais forte e mais depressa. Como duas crianças. Gargalhadas, brincadeiras. Fomos implacáveis, dançamos em imagens nas nossas cabeças, falámos de planos feitos e de sonhos desfeitos. De alegrias e tristezas, de coisas íntimas e pessoais e de tolices como se tu fosse uma e a mesma coisa. Marcámos pontos, deixei-te ganhar, abracei-te, adormeci encostado a ti e lambi-te o braço. Portei-me bem. Não temos nada a temer. Estas loucuras são saudáveis e não prejudicam ninguém.

E depois de tudo isto, hoje já ouve direito a segundo capítulo.
Devagar, devagarinho, um passinho de cada vez!
Adoro surpresas destas!

4 comentários:

  1. Quando há motivos para estar, é de aproveitar. Já basta o que nos deita abaixo sem contarmos! :)

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  2. Aproveita bem, que são essas surpresas que fazem a vida valer a pena! Fico feliz por ti :)

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