quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O que desejo pode não ser o que preciso

Como se equilibra o que se sente, com o que se deseja, quando tudo o que se deseja é sentir?

Que misteriosa matemática aplicamos para subtrair dores, tristezas e melancolias e adicionar sorrisos, alegrias e calor que tragam paz ao coração e à alma?

Como é que se age com cautela, prudência e cuidado e a mesmo tempo se consegue sentir tudo o que se deseja e desejar tudo o que se sente?

Onde está o ponto certo, do equilíbrio?

Como se refreia o entusiasmo e a vontade de estar, de ser e de experimentar?

Como se ponderam os argumentos de um lado e outro?

Quais são os critérios que devemos utilizar, quando o nosso coração nos impele a saltar para dentro de algo estimulante, agradável e interessante, e a cabeça, não sabe muito bem se deve permitir que as pernas e os braços e os dedos agarrem o que o coração lhes indica?

Estou a precisar de férias de mim. Com urgência. Sob pena de não me conseguir encontrar mais.

2 comentários:

  1. Mais importe do que tudo: vive! O coração e a cabeça acabarão por chegar a um equilíbrio.

    :)

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  2. omeujornaldiario:
    é precisamente viver que pretendo. Embora por vezes, viver dê cá cada confusão!
    Mas sim, viver, sentir, gostar, experimentar é importante!
    O equilíbrio, mais do que uma necessidade é uma fatalidade. Tendemos sempre para ele, ainda que, por vezes não tenhamos disso consciência.
    O universo conspira para o equilíbrio.
    beijinho :)

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