domingo, 16 de novembro de 2014

1! 2! 3!

E aqui vai. Começou! As teclas pressionadas pelos dedos vão originando o aparecimento de carateres no ecrã. O que vai resultar deste carregar quase aleatório é ainda imprevisível mas tem de resultar em algo que me alivie, me faça sentido, que faça sentir algo de bom e positivo.

Porque não tenho sido bom para mim. Nem para ti.
Demasiado negativo, pessimista. Queixo-me demais. Chateio-me demais. Enervo toda a gente demais. E já me começo a cansar de tanta gente à minha volta a pedir o mesmo: Calma! Porque de facto, me anda a faltar essa calma. Esse bem precioso (e escasso) difícil de encontrar, ao contrário da fúria e da raiva que tantas vezes me domina e me transformar em algo ainda pior e mais repugnante e feio do que este sapo verde que sou.

Raiva e fartura. Não me lembro de dizer tanta vez e durante um período de tempo tão longo que estou farto. E sim, acho que estou principalmente farto de mim. Este ano não tem sido fácil. E ainda não acabou. Também teve coisas boas, é verdade. Mas para já ainda não estou capaz de as valorizar face ao que de menos bom nos aconteceu.

Tal como disse de uma das últimas vezes que aqui escrevi, o caminho não tem sido fácil. Antes tortuoso e cheio de escolhos que já por algumas vezes nos fizeram ir ao chão e quase desistir. Mas ainda cá estamos. Com mais umas nódoas negras. Com mais algumas cicatrizes. Mas ainda firmes. Ainda determinados a dar a esta estranha união lobita-sapo mais uma hipótese. Mais uma chance de provar que afinal, não estamos pré-determinados a nada e que, de facto, podemos ser bem sucedidos. Ou seja, felizes!

Pois. Isto não é um propósito firme de emenda. Nem um acto de contrição. Não é uma promessa, porque já não ouso prometer nada a ninguém (nem a mim!) nem uma declaração de (boas) intenções, que disso, segundo consta, está o inferno cheio.

É apenas o que é e nada mais além disso.
Agora disso, o que podemos fazer?...  As possibilidades são infinitas! E isso é que dá pica!



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