sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Fim de tarde, noite e princípio de madrugada

Tudo somado, foi muito bom.

Estamos a dar passos no sentido certo. No sentido de nos conhecermos. E de ficarmos aos poucos mais próximos um do outro.

A verdade é que gosto muito muito muito de ti. Fica difícil estar sem ti, mesmo que seja por dois dias como no fim de semana. E ontem, tudo somado, foi um final de dia muito bom. Porque bem pesadas as coisas, acho que acabamos por estreitar um pouco mais os laços que nos unem e que nos fazem sentir especiais. E não se trata da conversa do jantar, pela conversa do jantar, nem do que aconteceu depois, por ter acontecido. Porque para mim, são tudo sinais de algo maior, que me deslumbra a cada momento e me faz sentir gostado. E isso não tem comparação com nada que possas imaginar.

Daí que haja saudades, vontade de te ver, de te tocar. De ficar encostado a ti, de te sentir respirar fundo e de suspirar. Daqueles suspiros fundos que trazem consigo mensagens do coração; que são mais do que os pulmões a expelir o ar e trazem consigo uma sensação de paz, prazer e satisfação profundos. Suspiros que falam de algo maior do que a soma das partes. Porque o que temos, o que estamos a criar é mais do que a soma de tu e eu. O que estamos a criar é maior do que os limites dos nossos corpos e do pensamento. Sinto que, por vezes, o coração fica inchado como um balão do sentimento bonito que tem por ti. Prestes a rebentar, mas ainda com margem para suportar um pouco mais de ti. Um pouco mais de mim. Um pouco mais de nós.

O que sinto por ti é sem dúvida, mais do que eu sei explicar. Por isso, se me deixares, eu quero vivê-lo. Contigo. Nem que seja para aprender todos os dias o que fazer com o tanto que me és.

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