terça-feira, 29 de novembro de 2011

Saudades

Saudades de ti.
Saudades de estar contigo.
Saudades de te poder abraçar.
Saudades de sentir o toque da tua mão.
Saudades da leve pressão dos teus lábios nos meus.
Saudades de tocar-te a pele com a ponta dos dedos e provocar arrepios. De despertar desejos.
Saudades de te ver juntinho a mim, no carro, na cama, na banheira cheia de água e de conversarmos.
Saudades de te massajar as costas e assim te aliviar as dores, te deixar descontraída e relaxada e mais tu.
Saudades de te sussurrar ao ouvido com voz rouca (de emoção) que te amo e que és a mulher que toda a vida procurei.

E que encontrei, quando não estava à procura e até já pensava que te não iria encontrar nunca.
Mas nunca é uma palavra demasiado definitiva. E a vida teima em mostrar-nos que não há nunca, nem sempre nem certezas absolutas. E tu surgiste. E aqui estás. Aqui estamos. E que extraordinária viagem que tem sido esta nossa viagem!

Não tenho bilhete, destino ou percurso. Mas tenho companhia. E isso é o fundamental. A felicidade é possível de alcançar sozinho. Mas repartir a felicidade que se traz dentro com alguém que pretende fazer o mesmo connosco é uma outra forma de atingir o máximo de nós mesmos. Sem falsas expectativas. Que vamos ter momentos e situações menos boas. É inevitável!

Assim como é possível que as consigamos vencer se nos mantivermos, ambos, focados em algo maior do que o ego: no amor que somos e sentimos.

2 comentários: