quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Quantas pessoas é que conhecem?

Que vos fariam companhia numa viagem de quase 70km, por telefone, depois da meia-noite, tendo sido acordadas por essa mesma chamada telefónica, estando cheia de sono, sem emitir um único protesto e que só desliga o telefone depois de estarmos no quarto?

Que vos ama de tal forma que chega, por vezes, a assustar a intensidade com que se sente o amor dela por nós? Que nos faz pensar: ISTO é ser amado! Então porque utilizei a palavra amor para o que tive antes, se não me parece que tenha sido sequer parecido com o que sinto com por esta pessoa?

Que estão dispostas a ir convosco para qualquer lado, sem fazer perguntas, sem levantar obstáculos, que vos diz que sim a tudo, mesmo às coisas mais disparatadas, improváveis e espontâneas do momento?

Que vos inspiram a querer ser mais e melhor? A tentar fazer o que de melhor se sabe; a estar disponível para aprender mais; a querer dividir quanto se tem, tudo o que se é, em nome de um sentimento tão puro e natural, tão profundo e experimentado; tão desejado e completo que por vezes apetece dançar sem razão, sorrir porque sim; e deixar sair do peito, espalhar-se pelas células do corpo através da corrente sanguínea e sentir o pulsar da vida, do Amor, do desejo e das vontades que se sente, de dois fazer UM. Um completo, mais perfeito com menos defeitos; mais positivo, mais calmo, mais ponderado, mais decidido, mais certo, mais destemido, mais humanos.

Quantas pessoas é que conhecem que têm a capacidade de vos fazerem sentir perfeitos? (Perfeito com defeitos, claro!) Mesmo sabendo que os defeitos são mais que muitos?

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