segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Dias de descanso

Os dias de descanso estão quase à porta. De amanhã a uma semana, começa a interrupção lectiva do Natal. E confesso que estou mesmo a precisar de sair daqui. Preciso de ir para o meu meio, de estar perto das pessoas que me fazem sentido: família e amigos. Preciso! Preciso de dar descanso a esta cabeça e de estar perto das outras pessoas que me fazem bem; que me fazem sorrir e com quem também posso ser um pouquinho mais eu. Não sei porquê, mas ir a casa deixa-me um pouquinho mais de baterias carregadas portanto, preciso de ir a casa

Preciso de estar com os meus amigos. Preciso de ir fazer algumas comprinhas de natal, sobretudo para as crianças, que os adultos este ano vão ter de se contentar com pouco. Preciso de acordar num dia de sol e muito frio, de me meter a caminho da Serra da Estrela e de ir tirar fotos tolas na neve; de ir descer uma encosta nevada com um saco de plástico, de atirar bolas de neve mal amassadas a alguém, de levar com bolas de neve, de sentir os dedos enregelados, de ficar com a cara vermelha do frio, de ver o pôr-do-sol no cimo da Serra ou a fazer o caminho em direcção a Seia (ou a Manteigas, tanto dá!) e lá chegados, entrar num café, pedir uma chávena de chocolate quente e ficar a ver as fotos e a rir dos disparates!

Depois fico a pensar que ter estes dias de interrupção lectiva também pode ser menos bom. Porque significa que não vou estar perto de quem, em tão pouco tempo, se tornou tão importante. Tão importante, ao ponto de ser muito difícil equacionar a minha vida longe dela. Menos bom, porque no Natal, apetece estar perto de quem se gosta, e este Natal, isso não sei se vai ser possível.

De amanhã a uma semana, começa a interrupção lectiva. E vem com ela a oportunidade de parar para pensar em tanto que tem acontecido desde o início de Setembro. Para perspectivar, com um pouco mais de tempo, o que o futuro pode trazer. E dessa forma, tentar tomar melhor decisões. Fazer melhores escolhas.

De amanhã a uma semana, começa a interrupção lectiva. E ainda falta tanto trabalho até lá!

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