quinta-feira, 14 de março de 2013

o lado negro

O Rui Veloso canta que todos temos um lado lunar, o tal dark side of the moon de que falam os Pink Floyd. Há uma série de seis filmes que se centra na luta entre os dois lados da Força o negro e o outro, o lado bom. Existem os anjos e os demónios que mais não são que anos negros, anjos que caíram em desgraça. Os japoneses falam no Yin e no Yang. Aquelas duas figuras, uma preta e outra, dentro de um círculo, a perseguirem-se mutuamente. Daí que seja importante reconhecer a existência desse lado negro. Dessa(s) faceta(s) da personalidade mais escuras. Mais arredias à luz, ao riso, à alegria e à felicidade. 

Eu não sou sempre o lado negro. Mas, de igual forma, não sou sempre luminoso, sorridente, alegre e feliz. Poderão dizer que todos somos assim. e será verdade, mas não estou a falar de outras pessoas. Estou a falar de mim. Desculpem o abuso.

Isto porque me tenho andado a sentir um pouco menos feliz. Um pouco menos alegre e isso está a tornar-se um pouco mais dilatado no tempo do que seria de supor. Eu sei que houve coisas que mudaram. Rotinas que se alteraram. Também sei que estou aqui há duas semanas e que ar deste sítio se começa a tornar demasiado pesado para mim. No entanto, também sei que não é o sítio que tem o poder de determinar o que sinto e como me comporto. Portanto, apesar de me sentir um pouco menos do que noutras alturas, vou procurar no meu coração e no espírito aquelas partes muito boas da minha vida, que me têm ajudado e hão-de continuar a ajudar a um resultado positivo do que sou, faço e penso mais positivo.

Preciso de ti. Porque te quero, preciso de ti. Ainda demoras?

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